terça-feira, 30 de junho de 2020

Filme – “Dios se lo pague” – Yuca despejou toda sua ira sobre a esposa e se dirigiu à fábrica onde, além de ser barrado, foi despedido; o trágico suicídio de Maria; discussão com o patrão e prisão; Barata se encanta com a história do amigo; as instalações e o escritório de Alvarez serão passados ao amigo; ações preferenciais deixadas pelo funcionário e muitos outros papéis; é preciso retornar à casa mais cedo para um árduo trabalho

Talvez seja interessante retomar https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2020/06/filme-dios-se-lo-pague-o-ardiloso.html antes de ler esta postagem:

Vemos novamente o Alvarez contando a história para o amigo Barata na casa onde se transformava em mendigo e guardava velhos acessórios... Ele explicou que ficara transtornado ao saber que bastou um breve um instante para lhe roubarem o trabalho de muitos anos... Disse que na época não tinha a menor estrutura para perdoar Maria, sua esposa simplória. Só depois pudera entender que tudo o que ela havia feito fora por amor, sem qualquer maldade.
O operário de então despejou toda sua indignação na pobre Maria, disse-lhe poucas e boas sobre as desilusões que viviam, a insultou e a culpou pelo fracassado futuro que viria. Não conseguia se lembrar, mas possivelmente a agredira fisicamente... Barata não o reprovou. Alvarez admitiu que estava enfurecido e que mesmo nesse estado se dirigiu à fábrica. Obviamente não permitiram sua entrada e ainda o despediram por tratar o patrão de modo desrespeitoso. O que mais poderia fazer? Perambulou pelas ruas como se fosse um sonâmbulo.
(...)
Só depois de muitas horas Yuca retornou à casa... Chamou a Maria, mas ela não lhe respondeu. Ao abrir a porta do quarto viu que ela havia se enforcado. Algo trágico de se ver.
Ainda mais transtornado, Yuca deixou a casa... Atravessou o cortiço e novamente caminhou em direção à fábrica. Dessa vez ninguém conseguiu impedir sua entrada e ele foi direto à sala do patrão. O homem, que estava em sua mesa manipulando alguns papéis, se assustou com a chegada do empregado demitido...
Yuca foi dizendo que queria seu projeto de volta. O outro desdisse garantindo que não era com ele que devia tratar e exigiu que o operário se retirasse... Ao notar a determinação do intruso, disse que poderiam chamar o gerente e conversar sobre o acordo anteriormente recusado.
Yuca estava revoltado... Sua mulher se suicidara e ele já não tinha os papéis. Estava disposto a recuperá-los. Havia uma faca sobre a mesa e ele a pegou exigindo que o patrão abrisse o cofre. O tipo assustou-se e fez o que ele pediu, mas logo correu até o dispositivo que soava o alarme em toda fábrica. Os dois se atracaram e foram separados pelos muitos homens que chegaram à sala. Enquanto Yuca era contido por eles, o patrão correu ao cofre e o fechou novamente. Ao mesmo tempo anunciou que o intruso tentara assaltá-lo... Deu ordens para que chamassem a polícia para prendê-lo.
(...)
Alvarez explicou ao Barata que houve um processo e um julgamento em que várias testemunhas, certamente acordadas com o patrão, ajudaram a condená-lo.
Depois veio a dureza da prisão... Mas ao finalizar a pena, ninguém mais o incomodou. Para sobreviver passou a mendigar. Disse isso enquanto apontou aos uniformes, largou o de detento e assumiu os andrajos e o resto da história já era conhecida. Barata ficou encantado com tudo o que ouviu e disse que o amigo merecia mesmo se dar bem na vida. Alvarez respondeu que ainda estava para realizar algo ainda maior e certamente chegaria o dia em que lhe passaria aquela instalação e tudo o que nela havia.
Exatamente por ter tomado tal decisão é que Alvarez queria que Barata conhecesse mais sobre o seu método e procedimentos. Foram para outra sala que funcionava como um escritório... Muitos papéis sobre uma mesa... Barata manifestou sua admiração e adiantou que não saberia usar nada do que via... Perguntou se Alvarez trabalhava ali e este lhe respondeu que possuía um funcionário que organizava toda papelada, estudava certos dados que eram repassados a ele. Assim podia otimizar as ações do velho mendigo.
Sobre a mesa principal havia um grande envelope... Certamente fora deixado pelo citado funcionário. Alvarez o abriu, fez breve leitura e disse ao Barata que o amigo era um homem de sorte. Este apenas sorria sem nada entender. Alvarez, já trajado como homem da alta sociedade, disse que aquilo eram “ações preferenciais”. Enigmaticamente, explicou que aquilo saldava a dívida que a sociedade tinha com ele
Barata ainda quis saber de qual sociedade ele falava... Alvarez respondeu que era difícil de explicar. Quanto mais falasse menos o outro entenderia. Todavia foi até um cofre e tirou outros papéis. Colocou-os numa pasta e logo se encaminharam para outra saída. Barata ouviu que teria de ir se acostumando com os acessos. Mas aquela era uma “saída de executivo” e obviamente como mendigo não poderia ultrapassá-la sem chamar a atenção das pessoas.
Alvarez concordou que tinham de sair por onde haviam entrado... Estava com pressa. Devia voltar para casa, pois tinha muito trabalho. Lembrou que se assustariam ao vê-lo chegar mais cedo. O que podia fazer? Todos teriam de se acostumar às mudanças que estavam por vir.
Indicação (não informada)
Um abraço,
Prof.Gilberto

Páginas