sexta-feira, 19 de junho de 2020

Filme – “Dios se lo pague” – membros da associação beneficente aparecem para a festa; são muitos os convidados, alguns apostam sobre a origem da fortuna de Alvarez, outros são os que querem manter aparência com o milionário; as contradições de Barata ao criticar os que se importam com a vida dos outros; o velho mendigo se revela; sua esposa, aquela mesma dos infortúnios no cassino e no hotel, sofre apuros como anfitriã de uma luxuosa festa

Talvez seja interessante retomar https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2020/06/filme-dios-se-lo-pague-o-velho-juntou.html antes de ler esta postagem:

Mais adiante chegava um grupo de convidados... Com eles vinham alguns que seguiriam para o clube. Estes lhes desejaram boa diversão. Antes de se separarem, um dos tipos comentou que só comparecia em consideração à generosidade do anfitrião junto à associação de caridade porque, não fosse isso, jamais teria vindo. As festas ali eram das mais esquisitas, comentou... O homem nunca aparecia aos eventos que ele mesmo promovia! Depois comentaram sobre a anfitriã, que certamente estaria nervosa... Como podia ter se casado com Alvarez (este era o nome do homem rico com quem a conhecida dos mendigos havia se casado)? Alguns ainda o julgavam solteiro... Mas pelo que se dizia teria se casado após uma viagem que fizera ao exterior.
Viam a mulher sempre sozinha, então concluíam que o casamento ia de mal a pior... Tanto falaram que alguém sugeriu que parassem de criticar, pois não teriam o que dizer no dia seguinte.
Outros dois convidados chegaram... Um deles agradeceu ao outro por tê-lo trazido, já o que frequentava o local completou dizendo que as noites ali eram das mais agradáveis. Barata, que não perdia uma só palavra do que diziam as pessoas, comentou com o velho que estranhamente aqueles haviam chegado falando bem do ambiente... O velho respondeu que, provavelmente, se enganaram de festa.
Outros três tipos interromperam os passos em direção à casa para tratar de uma aposta... Dois deles não se entendiam sobre as origens da misteriosa riqueza do Alvarez. Apostaram $500... Um deles garantia que os capitais do homem só podiam ser estrangeiros, vinham da Rússia. Para o outro, Alvarez vivia de renda... Como o colega nunca ia à Bolsa de Valores, não sabia como ela funciona... Desse modo, o segundo apostador já se considerava vencedor. O terceiro tipo recolheu o dinheiro das apostas e quis saber quem seria o juiz... O próprio Alvarez? Perguntariam a ele? O primeiro apostador respondeu que ele mesmo verificaria na Bolsa... O outro insistiu que se o amigo não cumprisse o combinado, no dia seguinte tomaria posse do dinheiro apostado.
Depois que esses entraram, Barata comentou que intrigava o quanto as pessoas se importam com a vida alheia. O velho o indagou se ele mesmo não estava ali para conferir a felicidade da mulher que costumavam ver na igreja...
(...)
Um dos empregados conversou com o motorista da casa... A senhora pedia que lhe avisassem sobre a chegada do marido assim que ele aparecesse. Estava nervosa, pois ainda não estava acostumada e a todo momento lhe perguntavam sobre Alvarez... O motorista garantiu que ela não teria uma boa noite, pois sabia-se que o patrão só chegava depois de terem saído os últimos convidados. Sobre este diálogo, Barata comentou que o ricaço devia estar na farra em algum lugar.
O velho mendigo respondeu que o homem estava trabalhando àquela hora. Mas Como? Barata quis saber... No mesmo instante alguém passou diante deles e o velho pediu-lhe “uma esmolinha para um pobre desgraçado”. Barata voltou à carga e perguntou se o velho acreditava mesmo que o homem rico trabalhava àquela hora. O amigo respondeu que “exatamente naquela hora”.
Barata quis saber se o velho conhecia o dono daquela casa... Este respondeu-lhe afirmativamente. E completou que o tipo se chamava Mario Alvarez e trabalhava na rua. Garantiu que naquele mesmo momento o homem havia encerrado o trabalho do dia. E como o velho podia saber? Barata indagou e este lhe respondeu que ele próprio era Mario Alvarez. Os dois continuaram a caminhar... Obviamente Barata seguiu espantado.
(...)
Neste ponto é bom assumir... Já faz um tempo que sabemos que aquele tipo misterioso e milionário que encontrou a jovem protagonista só podia ser o velho mendigo... Ele sugeriu que ela frequentasse lugares de cultura e mais apropriados. No camarote 314 apareceu exatamente aquele que o reservou para ela. E quem mais poderia confiar que não seria importunado? Além do mais, as conversas com o Barata já apontavam para essa revelação.
(...)
A casa está em festa...
Os casais dançam no grande salão... Há sorrisos e boas conversas por todos os lados. A anfitriã se mostra simpática e solícita com todos. Um dos “apostadores” a tirou para dançar... O telefone tocou e ela saiu para verificar. A chamada era para certo Doutor Silva, que estava ao lado do piano. Ela demonstrou preocupação, no entanto o criado Thomaz a acalmou garantindo que o senhor Alvarez tinha o hábito de chegar bem mais tarde.
Pode ser que do outro lado da linha fosse mesmo o patrão... Nesse caso, Thomaz só podia ser alguém de sua confiança.
Indicação (não informada)
Um abraço,
Prof.Gilberto

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