sábado, 26 de maio de 2012

Filme: O Ovo da Serpente – O cabaré é invadido e destruído.

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-manuela_26.html antes de ler esta postagem:



(...)
Na cena seguinte, estamos novamente no cabaré. Uma dançarina se apresenta no palco, suas axilas estão mal depiladas. Abel fuma e bebe numa mesa...
O proprietário chega até ele e inicia uma conversa com um “não tem sentido continuar em Berlim”... Ele reclama da baixa frequência num show tão dispendioso... Ele oferece mais bebida a Rosenberg e mostra que, talvez, um cabaré ou bordel em Beirute fosse mais interessante. Fala que fecharia mais cedo, pois era inútil manter a casa funcionando, a noite era de chuva pesada... Abel nada diz, permanece o tipo calado de sempre...
De repente a casa é invadida por uns brutamontes uniformizados e armados... Há correria e gritaria entre os frequentadores, cadeiras e mesas são derrubadas e os artistas saem atabalhoadamente dos camarins de onde são enxotados... O proprietário diz a Rosenberg que esperava pelo episódio, enquanto isso os tipos seguem apavorando e quebrando luminárias, garrafas e copos... Eles carregam tochas e ao som do apito daquele que parece ser o porta-voz (mas não o líder), todos silenciam. Ele profere um discurso.
Diz que estavam agindo em nome do povo alemão... Mostra que não aceitavam “aquela liberdade promovida pelo estado republicano”. Fala contra as “perversidades e sadismos promovidos por comerciantes judeus”. Diz que se os judeus não forem barrados, “o povo alemão beberá do próprio corpo”... Em seguida, o líder quer saber sobre o “anfitrião”... Uma mulher grita, apontando ao proprietário, que se trata de um “porco judeu”.
Na sequência temos outra cena degradante: O enorme rapaz, certamente seguidor da Juventude Nazista, diz que não gosta do nariz do proprietário do cabaré. Tira os óculos do outro, dizendo que não quer estragá-los... Agarra o pescoço de sua vítima e choca diversas vezes o seu nariz contra uma mesa... Abel e Manuela assistem a tudo e estão espantados...
Os demais artistas se mostram impotentes perante a violência dos cruéis invasores. O patrão, completamente ensanguentado, cospe os dentes arrancados à força dos golpes... Todos observam sua humilhação. Novos apitos do líder do grupo, o local é incendiado. Todos fogem apavorados.
Indicação (18 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

Filme: O Ovo da Serpente – Manuela consegue a casa 28 da Clínica Santa Ana.

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Abel continua a perseguir Manuela... Ele imagina estar seguindo até o trabalho dela e, enfim, ele saberá de que se trata... Passa por um terreno alagado, repleto de detritos, há catadores que vasculham em busca de “preciosidades”. Há corredores sujos que levam a ambientes que sugerem moradias precárias... Rosenberg chega a uma porta em que se lê (casa nº 28 da St.Anna Klinik).
Entra e encontra Manuela organizando o ambiente, então pergunta o que significa tudo aquilo. Ela diz que doravante ali seria o lugar onde viveriam. Diz que foi Vergerus quem o providenciou após saber dos problemas que vinham enfrentando... O lugar ficara vago há pouco tempo.
Abel olha tudo silenciosamente, está desconfiado. Enquanto isso ouve Manuela elogiar o ambiente... Ela espera que ele concorde com suas opiniões. Tenta animá-lo dizendo que Hans Vergerus ofereceu trabalho no arquivo da clínica para ele. Mas Abel não se mostra animado, diz que será um amaldiçoado se aceitar a “caridade daquele desgraçado”... Então, Abel sugere que o melhor seria ele e Manuela “se virarem sozinhos”. Ele se retira dizendo que provavelmente não se viriam por um tempo e que seria melhor não “misturarem as coisas”.
Manuela novamente está arrasada... Abel segue seu caminho. Ela o vê pela janela. Está chovendo, ele para e olha para ela... Então retorna, enquanto ela corre em sua direção... Os dois se abraçam na entrada das acomodações. Beijam-se... Trancam a porta.
Indicação (18 anos)
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-o-cabare-e.html

Um abraço,
Prof.Gilberto

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tempo de Esperas, de Fábio de Melo (PE.) - filosofia x jardinagem

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Alfredo concordou que o envio do texto ainda por ser lançado devia mesmo ficar para o futuro... Confessou-se envergonhado ao recordar que sequer havia feito uma revisão da carta que mandara, e de não ter levado em consideração o fato de nem pertencer aos círculos de mais próximos da vivência do renomado professor... Depois entrou em detalhes sobre o modo como conheceu Clara, que foi descrita como se “saída da literatura universal” fosse: olhos veres, pele clara... Contou que se conheceram em uma livraria, quando procuravam por um mesmo livro, logo alcançado ao mesmo tempo pelas mãos de ambos no mesmo instante. Para Alfredo, tratou-se de “amor à primeira vista”.
Então o livro e o seu conteúdo deram início às conversas. Logo estavam se encontrando com regularidade. A Alfredo, Clara nada revelava sobre sua família ou passado... Este, por sua vez, queria conquistá-la por sua avidez em ocupar um lugar de destaque no mundo acadêmico, assim, revelava tudo de si... Propôs à moça uma rotina de estudos e iniciaram a leitura dos clássicos da Filosofia grega a partir de O Banquete, de Platão... Mal iniciaram a lógica de Aristóteles e Clara partiu. O cotidiano marcado pela troca de ideias parou por aí. Foi o professor Lamartine (de quem Clara era amiga) que comunicou Alfredo sobre o bilhete deixado por ela (em síntese: “não nos encontraremos mais”). Foi Lamartine quem revelou que Clara o havia trocado por um vendedor de flores de nome desconhecido... Já sabemos o quanto isso deixou Alfredo frustrado... Ele ressalta que tudo tornou-se mais doloroso porque, no momento em que estava para concordar com a mãe (que desde a infância dizia-lhe que “só o amor é capaz de mudar as pessoas”), tudo se desmoronava. Alfredo perguntava ao professor se “há uma verdade superior, filosófica que poderia socorrê-lo”. O sentimento era demais destruidor.
Abner respondeu a Alfredo que ele estava em uma situação complicada porque enveredava os caminhos da Filosofia, enquanto o outro lidava com a Jardinagem, uma arte mais antiga, de ciência e sabedoria diferenciada (do semear, cuidar e colher flores). Enquanto a Filosofia lida com situações complexas, a Jardinagem prima pela simplicidade... Na Filosofia, questionamentos e buscas de respostas; na Jardinagem o mistério da vida se mantém ao mesmo tempo em que ela se revela constantemente. O jardim é “lugar de contemplação” e do “descanso do pensamento”.
Abner afirma que a alma “grita” reivindicando silêncio, pelo cessar das perguntas e busca de respostas. Há aí uma diferença entre inteligência e sabedoria... A contemplação é “território” da sabedoria... Ela minimiza  as ansiedades que afetam a nossa disposição e humor. Abner sugere que, em vez de “combater o inimigo”, Alfredo conheça as táticas dele, conheça “para onde a jardinagem pode nos levar”.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/06/tempo-de-esperas-de-fabio-de-melo-pe.html
Leia: Tempo de Esperas. Editora Planeta.

Um abraço,
Prof.Gilberto

domingo, 20 de maio de 2012

Filme: O Ovo da Serpente – Manuela procura um sacerdote; é seguida por Abel.

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O dia seguinte é sexta-feira, 6 de novembro de 1923... Os rumores são de choques de partidos extremistas em enfrentamento a um governo fragilizado... O medo está por toda parte, mas as pessoas seguem sua rotina de trabalho. Não há como não citar o fato de que três dias depois ocorreria a tentativa de golpe de Hitler e seu partido contra o governo na região da Baviera... Foi o chamado Putsch de Munique (ou da Cervejaria).

Na sequência temos o trecho que está recortado em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/04/filme-o-ovo-da-serpente-uma-introducao.html:
Manuela se despede de Abel às pressas, pois está atrasada para o trabalho... Ele decide segui-la... Quer mesmo saber quais são as suas atividades matutinas. Nas ruas onde cai neve, pessoas seguem em passeatas e há os que pedem esmolas... Ela entra numa igreja... A missa está finalizando. Abel vê que Manuela segue para a sacristia. Ele ouve a conversa que se inicia entre ela e o velho padre. Ela diz que vinha frequentando as missas matinais nas últimas semanas, sabe que ele é americano e que precisa do diálogo com alguém que possa compreendê-la... Faz um breve relato sobre sua vida circense... Mas o padre não se mostra disposto à conversa e diz que está com pressa e que talvez seja melhor visitá-lo em outra ocasião. Manuela se mostra apavorada e diz que se sente culpada pelo suicídio do marido, acha que não cuidou devidamente de Max... E fala que se sente na obrigação de cuidar do cunhado, que em sua opinião é ainda mais difícil, pois nunca diz o que sente e se trata de um tipo fechado demais... O seu comportamento a afeta, Manuela diz ser o medo a “única coisa de verdade”. Ela fala que está doente e pede perdão... O padre se sensibiliza e pergunta se ela gostaria que ele rezasse por ela... Ele diz palavras bonitas sobre a distância de nossa existência em relação a Deus, e que talvez por isso ele não nos ouça... Então precisamos nos ajudar.

Finalmente concede o perdão a Manuela, diz que ela não tem mais culpa. Ele implora o perdão de Manuela pela sua apatia em relação às preocupações dela, pergunta se ela o perdoa... O dois estão ajoelhados e Manuela põe sua mão na cabeça do sacerdote e afirma que o perdoa. Ele diz que é tudo o que podem fazer e segue apressado para a missa seguinte.
Abel viu e ouviu a tudo isso. Manuela seguiu apressadamente ao seu trabalho... Ele prosseguiu em seu encalço.

Indicação (18 anos)
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-manuela_26.html

Um abraço,
Prof.Gilberto

Filme: O Ovo da Serpente – Frau Holle quer Rosenberg fora de sua casa.

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Vergerus vai embora... Manuela conduz Abel à casa de Frau Holle, onde é inquilina... Já é tarde da noite e a velha senhora está na cama, mas, ao perceber a chegada da moça, solicita que ela venha até o seu quarto... Frau Holle queixa-se de dores e diz que está preocupada com a outra... Manuela manifesta que está gripada e muito cansada, que precisa descansar... A velha diz que sua preocupação se refere à presença de Rosenberg na casa. Ela mostra que mudou de ideia e afirma que as autoridades não aprovam que casais não casados dividam o mesmo quarto... Além disso, trocou os dólares que ele entregou como adiantamento por marcos (uma pilha de dinheiro!), já que era proibido manter dólares em casa. Manuela se revolta e diz que também deixará a casa.
Abel quer saber se Manuela dormiu alguma vez com Vergerus... Ela ainda está atordoada com a última conversa que teve com a senhora Holle... Responde à pergunta de Abel com um sim, mas não sabe bem quantas vezes... Ele quer saber se ele paga pelos seus préstimos e Manuela diz que recebeu dinheiro uma vez... Ela mostra que sente piedade por Vergerus... Talvez por ela mesma... Abel está irritado e que saber (mais uma vez) sobre o trabalho que ela desempenha pela manhã... A outra explica o que ocorreu, diz que esteve no escritório e que em seguida os dois se encontraram para almoçar.
Ela percebe que Abel está furioso, então diz algo que talvez, em sua opinião, ele gostaria de ouvir, e fala que trabalha num prostíbulo para clientes ricos e finos, como diplomatas e escritores... Manuela chora e pede a Abel que seja gentil com ela.
Indicação (18 anos)
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-manuela-procura.html
Um abraço,
Prof.Gilberto

Tempo de Esperas, de Fábio de Melo (PE.) - carta de Abner a Alfredo

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Foi orientado por um dos professores orientadores (Lamartine), que Alfredo acabou entrando em contato com Abner... Gostaria de orientações sobre como prosseguir conciliando a vida pessoal/afetiva com a de acadêmico voltado à pesquisa e produção de um saber filosófico. Sua primeira carta é extensa e está repleta de citações em que é possível perceber que ele buscava uma explicação racional para o rompimento de Clara. Apresenta também um pouco de sua família e revela que seus parentes são agricultores simples, porém a ele foi reservada uma formação acadêmica...
Suas linhas revelam que o que mais o incomoda é o fato de, em sua opinião, a relação com a moça ser perfeita, pois seus vínculos eram intelectuais... Na verdade sua motivação acadêmica vinha exatamente do amor por Clara e de seu desejo de permanecer com ela para o resto da vida. O fato de Clara o ter trocado pelo desconhecido florista era o que mais o desiludia.
Abner responde à primeira carta de Alfredo... E todas as outras que este envia. Bem aos poucos, o professor revela a sua condição de aposentado e de “retirado” em relação à vida acadêmica.
Na primeira carta, ele também contou um pouco da sua vida ao tempo em que ainda era um menino... Escreveu sobre os seus temores e da necessidade que tinha de se apresentar como destemido aos irmãos maiores e ao pai. Explicou que entendia os anseios de Alfredo, que almejava um lugar de destaque em meio acadêmico. Mas destacou que “os sonhos da juventude perdem o viço”. Ele encontrara na antiga propriedade do pai o “ideal da simplicidade”, distante das vaidades próprias daqueles que procuram se sobressair em relação aos pares que vivenciam o cotidiano das discussões repletas de argumentos, “especulações impulsionadas pela razão”.
Sobre A dor do amor À luz da Filosofia, o texto de Abner solicitado por Alberto, o autor afirmou que a temática sempre foi de seu interesse... E nos últimos anos sua experiência era a de vivenciar tal realidade. Pediu paciência, aguardando novos contatos e revelações do outro... Para que os seus laços fossem estreitados, já que o texto revelava muito de suas particularidades.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/tempo-de-esperas-de-fabio-de-melo-pe_24.html
Leia: Tempo de Esperas. Editora Planeta.

Um abraço,
Prof.Gilberto

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Filme: O Ovo da Serpente – Manuela consegue a liberação de Abel, que deixa a prisão

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O atordoado Abel passou a noite na cela... Ele está amedrontado e inseguro... Fica apavorado ao ouvir passos de alguém que se encaminhava em sua direção. Os guardas chegam com suas fisionomias embrutecidas para anunciar-lhe que há visita para ele.
É Manuela quem o espera numa sala... Os dois têm dez minutos para conversar sob vigilância policial... Ela diz que Abel pode confiar no inspetor Bauer, que não entendeu por que Abel surtou... O policial queria ajudá-lo... Abel pergunta se havia algo de errado com ela, então Manuela diz que está preocupada porque suas economias haviam sido roubadas... Abel mente e diz não saber de nada...
Manuela mostra ter conhecimento de que Abel dissera ao inspetor que o dinheiro encontrado em sua posse seria umas economias do irmão... Manuela diz que o dinheiro fora obtido na Suíça, quando a trupe circense se apresentava naquele país. Na ocasião, os artistas trocaram o dinheiro por dólar antes de partirem para a Alemanha.
Ela mostra-se desconfortável, pois no fundo sabe que foi o cunhado que surrupiou suas economias... Abel percebe que Manuela não está com boa aparência, ela deve estar doente... Mas a moça diz apenas que ainda não havia se alimentado e por isso estava fragilizada.
Então aparece o comissário Bauer dizendo que liberaria Rosenberg. Ele disse que Abel poderia levar os seus pertences, mas que o “dinheiro do irmão” ficaria na delegacia por uns tempos.

(...)
Estamos de volta ao cabaré... Há um evento daqueles em que os atores se apresentam muito maquilados... A peça é algo extravagante... Vemos um cupido anão e dois amantes (ator e atriz invertem os papéis) em estripulias numa cama que gira sobre o palco... Depois um artista solo (também com maquiagem carregada) dança e canta...
Logo aparece outro artista... Rosenberg nem nota os números do palco... Está se embriagando e segue ao camarim de Manuela. Ele a encontra conversando com Vergerus e fica irritado... Parte para cima do outro, que percebe que deve se retirar.
Indicação (18 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

domingo, 13 de maio de 2012

Tempo de Esperas, de Fábio de Melo (PE.) - uma introdução

A partir de esclarecimento do próprio autor, sabe-se que Tempo de Esperas é um texto que tem base em uma experiência de vida de um conhecido seu.
A leitura segue fácil, pois nos leva a uma troca de cartas entre o ambicioso estudante de Filosofia, Alfredo, e o professor universitário aposentado, Abner.
A ambição de Alfredo é a de conquistar espaço entre os mais ilustres acadêmicos e ser reconhecido por seus livros e opiniões. Porém ele se apresenta decepcionado porque perdeu o grande amor de sua vida, a bela Clara, para um florista... Assim, de repente, a moça que parecia ser a “sua metade” saiu de sua vida para acompanhar um simples florista...
O moço entra em contato com o renomado professor a fim de conseguir do filósofo uma explicação para a o seu sofrimento. Abner, sob vários aspectos, é o oposto de Alfredo. O aposentado professor é um tipo amadurecido e conhecedor profundo da literatura da qual o rapaz é apenas aspirante. Aliás, o moço solicita uma cópia de um anunciado texto que o professor publicaria.
Vamos ver se para as próximas postagens o blog apresenta um pouco mais da história...
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/tempo-de-esperas-de-fabio-de-melo-pe_20.html
Leia: Tempo de Esperas. Editora Planeta.

Um abraço,
Prof.Gilberto

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diapositivos-um trabalho com os alunos–P.VII

Se você tem acesso a algum projetor de slides, acho que vale a pena investir num trabalho de confecção transparências e molduras.
As equipes de alunos recebem os temas (por sorteio)... Ou chegam a um acordo e escolhem os temas de acordo com o interesse.
Depois preparam um roteiro, que deve contemplar as imagens que serão elaboradas numa transparência (que pode ser de acetato ou outro material).
Também devem decidir o modo como a apresentação será desenvolvida, se haverá uma trilha musical, se haverá alguma locução gravada, se haverá um ambiente específico, e assim por diante...
Para as molduras de cartolina ou papel cartão, devemos cortar tiras de 10 cm x 5 cm. Finalizadas, elas têm medidas de 5 cm x 5cm; a área para a transparência deve ser de 3cm x 3cm. A transparência que é colada dentro da moldura deve ser de 4 cm x 4 cm.

Um abraço,
Prof.Gilberto

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Filme: O Ovo da Serpente – Revelações acerca do caos alemão no pós-guerra. Rosenberg tem ataque de fúria e acaba preso

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O inspetor Bauer encaminha Abel ao distrito... Iniciam uma conversa informal... Bebem uma xícara de café enquanto dialogam, apesar do aparente clima amistoso, o ambiente torna-se pesado para Rosenberg... É que o comissário começa a querer saber onde o nosso trapezista “esteve na noite de 28 de outubro”... Essas coisas... Rosenberg dá um riso nitidamente nervoso e responde que para qualquer data que o outro queira saber, a resposta é simples... Ele estivera bêbado nas últimas noites... Aliás, desde que deixara o circo o seu hábito tem sido o de “encher a cara”. Mas o delegado não aceita a explicação porque entende que Rosenberg era um tipo que gozava de certa fama e até possuía dinheiro... Como é que se embebedava tanto? Abel responde que se tornara um alcoólatra e explica que talvez Berlim o levasse a isso.
Bauer argumenta que Rosenberg deveria ficar para ajudar a solucionar os crimes... Se mostra preocupado com a situação inflacionária do país (diz que 1 dólar estava cotado a 5 bilhões de marcos)... Fala ainda da ocupação francesa no vale do Ruhr e do pagamento de um bilhão em ouro para os britânicos (isso aí tem a ver com as indenizações impostas aos alemães no pós Primeira Guerra)... O delegado ainda citou os “agitadores bolcheviques” no país... Tudo isso, para ele, era motivo de muita insegurança... E mais: dá a sua opinião contrária acerca de um tal Herr Hitler e de seus milhares de soldados prestes a dar um Golpe de Estado... Diz que o perigo era iminente devido ao governo de Weimar, instaurado logo após a negociação de paz, ser “vacilante” em relação a que rumo tomar ante a grave crise... O delegado revela que sequer conseguia dormir de tanto medo que sentia daquela situação. Para ele nada funcionava no país, “exceto o medo”.
Bauer fala em tom decepcionado, tenta esclarecer que procura fazer o seu trabalho... Considera que as mortes são muito estranhas e teme que estejam relacionadas ao caos geral em que o país se transformara. O seu trabalho, pelo menos, significava um lampejo de ordem... Ele finalizou pedindo que Rosenberg permanecesse enquanto escrevesse para o inspetor Lohmann, que também trabalhava numa investigação semelhante.
Abel tem um ataque de fúria, fica inquieto, pois percebe que há suspeitas demais contra ele... Chega a falar em advogado, quer um cigarro... Para ele, Bauer estava descontando nele as suas indignações... Então, depois de algum silêncio, diz que era vítima daquela perseguição de Bauer porque se tratava de um judeu. Começa a gritar e chorar de modo apavorante... Quer fugir, mas é impedido pelos outros policiais... Atravessa ambientes gradeados e acaba encurralado numa cela, onde apanha e acaba preso.
Indicação (18 anos)
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-manuela.html
Um abraço,
Prof.Gilberto

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Columbo - primeira temporada completa

Há esta caixa com filmes da série Columbo. A maioria aí deve conhecer o investigador de Los Angeles... Dos inesquecíveis episódios de uma série para a televisão a partir da década de 1970. Peter Falk, que personificava o policial, faleceu o ano passado (23 de junho).
Columbo chama a nossa atenção pela simplicidade... Na cena do crime, normalmente, o tenente passa despercebido. Inicialmente é um tipo silencioso e observador... Tipo simples... Columbo é mais notado pelo seu modo desleixado de se vestir e se transportar num Peugeot (403 Cabriolet 1957) conversível sempre necessitando de uma limpeza.
Em diversas ocasiões, quando é notado, é convidado a se retirar do ambiente... Ele logo apresenta sua identificação de tenente policial.
Enquanto os demais peritos enxergam a “obviedade”, Columbo fareja minúcias que o intrigam porque podem esconder a verdade.
As ocorrências policiais têm ambientes requintados. Vítimas e criminosos são pessoas das altas esferas sociais. Columbo se mostra impressionado com as mansões luxuosas e escritórios bem equipados... No contato com essa elite, vivencia situações inéditas para ele, como o transporte num teleférico para uma casa no alto de uma montanha; num iate ou num avião particular... O detetive que alicerça tão bem a investigação que realiza demonstra pavor à velocidade e à altura...
As pessoas com as quais Columbo convive durante as investigações têm um padrão de comportamento bem típico daqueles tempos, e isso vale para homens e mulheres... Dirigem carrões, ostentam jóias, bebem e fumam muito (e constantemente), além ambicionarem pelo requinte e pela riqueza... E isso com tal intensidade que ultrapassam os limites do razoável e cometem crimes que violentam seus entes mais próximos.
Vamos ver se deixo aqui alguns registros sobre um ou dois dos episódios.
Indicação (12 anos)

Um abraço,
Prof.Gilberto

terça-feira, 1 de maio de 2012

Diapositivos-um trabalho com os alunos-P. VI

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/04/diapositivos-um-trabalho-com-os-alunos.html antes de ler esta postagem:


Em 1997 alguns alunos de Ensino Médio toparam o trabalho de confecção de slides... Tiveram muito capricho com os desenhos que organizaram e decidiram comprar as molduras em uma loja de “cine-foto”.
Desenvolveram temas diversos... Aqui estou destacando Rebeldia e Contestação.
O slide aqui exposto consegue exemplifica um pouco dos assuntos desenvolvidos em sala de aulas. Destaquei este exemplar que fazia parte de uma série sobre a Primavera de Praga (1968).



Um abraço,
Prof.Gilberto

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