segunda-feira, 29 de junho de 2020

Filme – “Dios se lo pague” – o ardiloso patrão conseguiu que a ingênua Maria lhe mostrasse o projeto do tear criado por Yuca; surrupiou os papéis e ainda obteve uma pequena nota manuscrita sobre os acertos do operário com um empresário concorrente; Yuca desperta e surpreende o patrão em sua casa; discussão sobre certo contrato desfavorável e sobre a grande quantia necessária para pagar pela patente; ao notar que seu segredo foi quebrado, Yuca conclui que Maria o traiu

Talvez seja interessante retomar https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2020/06/filme-dios-se-lo-pague-alvarez-comeca.html antes de ler esta postagem:

Obviamente o patrão não se retirou... Maria dirigiu-se ao surrado gabinete da cozinha, recolheu um tubo e o passou ao homem. Vimos que Maria ficou muito preocupada e olhou na direção do quarto, pois temia que o marido os flagrasse. O tipo não perdeu tempo e foi logo abrindo o recipiente... Não demorou e ele percebeu que se tratava de um projeto interessante. Assim que manifestou sua impressão, Maria disse que Yuca sempre lhe dizia que fixariam ricos com a patente.
O patrão articulou um plano e disparou que algo nos papéis não fazia sentido e o resultado traria problemas para o funcionamento ideal do tear... Em tom de desespero, Maria disse que não podia ser, pois o marido garantia que estava tudo muito bem calculado e que só lhe faltavam alguns papéis do governo. Aliás, estavam dando duro em seus empregos para juntar dinheiro e dar entrada nos papéis.
O homem ouvia as palavras da mulher simples ao mesmo tempo em que enrolhava os papéis para devolvê-los ao tubo, dando a entender que perdera o interesse pelo projeto de seu empregado. No mesmo instante disse que talvez Yuca guardasse mais papéis em outro local, talvez onde fizesse os desenhos. Na sequência sugeriu que Maria fosse verificar...
Ela disse que tinha medo de acordar Yuca... Pediu ao homem que não fizesse barulho e se retirou... O distinto cavalheiro tratou de retirar novamente os papéis, dobrou-os e os colocou na parte interna de seu paletó, depois tratou de fechar o tubo vazio. Maria voltou e entregou-lhe um papel onde não havia nada desenhado, apenas algumas palavras...
O patrão respondeu que não havia interesse no papel, disse que não tinha importância e devolveu o tubo à Maria, sugerindo que o colocasse no local mesmo de onde o havia tirado. Ela fez o que lhe foi pedido e quis saber se o homem se convencera a respeito do que lhe havia mostrado... Ele ia respondendo afirmativamente e ia passar-lhe algumas recomendações a respeito do tratamento de saúde de Yuca, mas foi interrompido por este, que acabava de se levantar.
(...)
Yuca admirou-se ao vê-lo e foi logo perguntando o que ele pretendia... O patrão disse que precisava falar-lhe em particular. Assim que Maria saiu, o empregado perguntou novamente sobre o que o levara à sua humilde casa. O tipo respondeu que esperava que Yuca reconsiderasse, já que o gerente o havia informado que ele não assinara certo contrato formulado especificamente para o seu vínculo empregatício e o projeto no qual vinha trabalhando.
Podemos notar que já se sabia que ele estava desenhando uma máquina especial... E que o patrão quis convencê-lo a ceder-lhe os direitos sobre a autoria do projeto. Como resposta sobre o referido contrato, Yuca disse que não se sentia confortável de dar de presente o que lhe havia custado muito trabalho. Disse ao gerente exatamente isso... O patrão quis saber se o que lhe oferecia era pouco. Yuca respondeu que sim, era pouco diante do que o empresário ganharia com a máquina. Mas será que ele queria receber a fábrica inteira em troca do tear? Yuca explicou que pretendia apenas o valor justo por sua máquina.
O tipo vociferou que aquilo era uma loucura... Como pagaria tão alto preço por um projeto que nem sequer vira? Yuca disse que se ele lhe desse o dinheiro para a patente poderia lhe mostrar tudo. O patrão indicou que o operário teria de assinar o contrato antes, mas ele respondeu que não podia... E ficaram nisso, o empresário querendo convencer-lhe de que era uma oportunidade imperdível e Yuca agradecendo e insistindo que não podia aceitar.
Então o patrão colocou-se na condição de quem já não precisava da invenção do outro... O que ele teria a dizer? Yuca respondeu que outros se interessariam... Disse isso e emendou que o patrão podia se retirar de sua casa, pois nada mais tinham a tratar. O homem suspirou e sentenciou que pelo visto o empregado conversava com empresários concorrentes e isso o deixava “bem valente”. Um deles, de nome Rember, pagaria mais do que ele? Yuca quis saber como é que o patrão sabia de suas negociações com o outro... Então o patrão apontou com a ponta de sua bengala o último papel que Maria havia trazido e que estava sobre a mesa.
O homem se retirou... Yuca pegou o papel e logo entendeu que a esposa era a responsável pela quebra do segredo.
Indicação (não informada)
Um abraço,
Prof.Gilberto

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