domingo, 14 de junho de 2020

Filme – “Dios se lo pague” – a moça pode passar mais uma noite tranquila de sono no belo aposento do hotel; flores e entrada para um concerto com músicas de Richard Wagner; novo calote no taxista, camarote confortável e desagradável discussão; surge um senhor que resolve o pagamento da corrida de táxi e, sem se apresentar, explica a lenda de Tannhäuser; bela e encantada donzela diante de um peregrino descalço e maltrapilho

Talvez seja interessante retomar https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2020/06/filme-dios-se-lo-pague-o-velho-mendigo.html antes de ler esta postagem:

O gerente ficou bem impressionado ao saber que o senhor Richardson havia enviado flores à mulher que tinha dívidas com o hotel. Pensou que devia agradá-la por isso, além de buscar corrigir o equívoco com as flores enviadas pela chefia de polícia e provavelmente extraviadas nas dependências do hotel. Como desculpa por ter permanecido até altas horas entre os empregados, disse que estava ali para acertar umas contas com eles... Um deles chegou avisando que o quarto da senhorita estava fechado (queria dizer que já podiam encerrar sua conta), mas o gerente se antecipou a dizer que o havia mandado verificar se as flores não estavam nos aposentos.
Demonstrando irritação, a jovem deixou o saguão e se dirigiu ao quarto com a certeza de que passaria uma noite tranquila.
(...)
O quarto é bastante amplo e tem uma antessala. Deve ser uma das melhores instalações do hotel.
Na sequência vemos a criada a despertando... Ela anuncia que já são sete horas... De uma nova noite. A moça estranha, pois não havia solicitado que a acordassem. A criada explica que teve de fazê-lo por causa de belas orquídeas que acabavam de chegar para ela. Concluiu que deviam ser da parte do gerente do hotel, por isso disse bruscamente que deviam ser devolvidas imediatamente.
A empregada explicou que não tinham sido mandadas pelo gerente, então resolveu deixá-las sobre a mesa. Em vez de um cartão, o buquê traz uma entrada para uma apresentação de orquestra sinfônica no teatro. Há uma reserva para ela, o camarote 314... Um mensageiro trouxe as flores, mas ele não soube dizer quem era o remetente. No mesmo instante, ela se comunica com a garagem ao mesmo tempo em que orienta a criada sobre o traje que usará. Do outro lado da linha telefônica comunicam-lhe a respeito de uma dívida...
Ao descer, depara-se com o gerente. Este se mostra satisfeito e quer saber se as flores chegaram bem desta vez... Pede a um dos funcionários que providencie um táxi para a jovem.
(...)
Um cartaz à frente do teatro informa o programa, peças de Richard Wagner, “Grande Concerto”. Os apreciadores da música clássica chegam em seus belos trajes... Obviamente ela não tem dinheiro para pagar a mais esta corrida de táxi, o chofer a cobra, mas ela diz que ele deve aguardá-la na saída da apresentação. Sem dar tempo para maiores protestos, deixa o carro e segue para a entrada. O taxista é obrigado a sair da frente do teatro e a estacionar na esquina.
O auditório está repleto, mas o camarote é amplo e ela experimenta um conforto que em nada combina com sua precária situação... Está só, bem acomodada e ouvindo acordes maravilhosos. De repente, batem à porta... Talvez imagine que seja seu admirador secreto. Ao abrir vê o taxista, por isso tranca a porta no mesmo instante.
O motorista está desesperado e vai ao camarote vizinho, que está desocupado, e insiste que quer receber pelo seu trabalho. Ela responde que o hotel o pagará, mas ele não aceita, pois noutra ocasião caiu no mesmo conto e ficou com o prejuízo. Um funcionário do teatro chega ao camarote onde está o taxista e exige que ele saia... Uma pequena discussão ocorre e a mulher explica que não tem dinheiro no momento, mas depois acertaria o que devia. Neste instante, um senhor aparece em seu camarote 34 e exige que o motorista peça desculpas a ela. Para não causar maiores transtornos, o homem estende algumas notas, o taxista as recolhe, pede desculpas e se retira.
Naturalmente a jovem se espantou e disse que esperava uma explicação do homem. Ele está bem trajado e a olha com admiração. Refere-se à música, Tannhäuser, e pergunta se ela conhece a lenda. Na sequência explica que um cavaleiro peregrino passa diante de uma bela desconhecida... Tão bela que ele não tem palavras para descrevê-la ou contemplá-la... Fala dos espíritos maléficos que são afastados por sua presença... Mas a moça quer saber quem é o sujeito que chegou ao seu camarote sem ser chamado. Ele diz que falar sobre si com a música de Wagner ao fundo lhe parece sacrilégio e pergunta se ela espera por alguém... Ela respondeu que sim... Pois então estava disposto a se retirar imediatamente. O caso é que já se acomodara ao ambiente e ouvia a bela música, se retiraria logo após o fim da abertura.
O homem diz que era encantado por Tannhäuser... Quis saber se ela era da mesma opinião. Em resposta a moça diz que ao menos deveria pedir perdão (obviamente se referia a ele)... Enquanto ouvem “O canto dos peregrinos”, o homem diz que Tannhäuser perde perdão à donzela por ter quebrado o seu encanto, já que ele não passava de um caminhante descalço e moribundo.
Ela o adverte... De tanto falar, pedirão que se cale para não atrapalhar a apresentação. O homem chega-se para mais perto dela e diz que assim poderia falar-lhe mais baixo.
Indicação (não informada)
Um abraço,
Prof.Gilberto

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