terça-feira, 1 de março de 2016

Filme – As Sufragistas – Quinta Parte - novos atentados e prisões

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2016/02/filme-as-sufragistas-quarta-parte.html antes de ler esta postagem:

Maud não ficou totalmente desamparada... Suas companheiras sufragistas a encaminharam ao sindicato, que conseguiu uma pensão na qual ela teria ao menos onde dormir.
A situação na lavanderia, porém, tornava-se insustentável... Sempre soube da exploração extremada das mulheres... Ela também fora vítima dos abusos do senhor Taylor. Mas o seu modo de encarar a realidade havia mudado muito.
Os jornais estamparam fotografias das sufragistas acusadas de promover as maiores confusões na cidade. Maud estava entre elas, e isso provocou uma série de provocações no trabalho. Taylor se aproximou para tomar satisfações e para provocá-la...
O tipo a abraçou pela cintura e falou-lhe ao pé do ouvido... Ele não esperava que Maud reagisse à sua ousadia... Sem pestanejar, ela queimou a mão de Taylor com o seu ferro de passar.
(...)
A polícia foi novamente acionada...
O inspetor Steed entendia que Maud podia colaborar com as investigações.
Ele sabia das dificuldades que a jovem vinha enfrentando com o marido, que a impedia de ver o filho... Ele também considerava o seu passado de mulher ajustada, uma funcionária exemplar que nunca havia se envolvido com as arruaças sindicais.
Steed pretendia aniquilar o movimento feminista, mas para isso tinha de conhecer os locais de reunião e os documentos que produziam... Devia se antecipar às ações sufragistas para prender as principais cabeças do movimento.
O tira propôs colocá-la em liberdade... Porém ela teria de agir como informante da polícia... A moça teria tempo para pensar. Sem dúvida o inspetor esperava que ela levasse em consideração a possibilidade de ser ajudada por ele.
(...)
Sonny estava irredutível... Não permitiria que Maud tivesse acesso ao pequeno George. A lei o protegia e a mãe não tinha direito à guarda da criança...
A vizinhança dava-lhe total razão.
O contato com o filho só seria possível às escondidas... Numa ocasião Maud foi à escola e chamou o garoto para que pudessem ficar juntos durante a tarde.
O sofrimento de Maud a levou a entender que sua motivação devia ser muito maior do que a questão eleitoral... Ela sabia bem a que tipo de condição as mulheres estavam submetidas nas fábricas e em suas famílias...
(...)
Para piorar a sua situação, Sony entregou o filho para a adoção... Seus protestos e os de George de nada adiantaram... Um casal compareceu à casa para assumir a guarda do menino.
(...)
Entre as sufragistas a radicalização crescia... Sobretudo porque elas notavam um claro boicote da imprensa em relação à causa. Suas ações não repercutiam nos jornais... Isso gerava a falsa impressão de que simplesmente o movimento feminista não era fato.
Maud não se importava mais... Não havia mais nada que a pudesse impedir de prosseguir nos atentados mais arriscados planejados pelas companheiras... Ela participou diretamente das explosões das caixas de correios e do corte das linhas telegráficas... Em resposta ao inspetor Steed, deixou claro que não trairia o movimento.
Apesar de todos os esforços e riscos que as manifestantes assumiam, a repercussão pela imprensa era praticamente nula, pois os jornais recebiam orientações da polícia.
Quanto mais se viam acuadas e desprezadas pela opinião pública, mais as sufragistas radicalizavam as ações... Foi assim que decidiram explodir a mansão de um político que possuía vínculos escandalosos com certos jornais.
O atentado ocorreu conforme planejaram... Só depois ficaram sabendo que a residência não estava ocupada... A polícia foi implacável na perseguição às suspeitas... E mais uma vez Maud se viu encarcerada...
Indicação (14 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto

Páginas