Talvez
seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/10/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_27.html antes de ler esta postagem:
Então Hugo e Isabelle
viram que o autômato produziu um desenho. Algo maravilhoso de se observar. O
menino Cabret se emocionou porque tinha certeza de que aquilo só podia ser
alguma mensagem deixada por seu pai... É claro... Mas o que ela significava?
Isabelle nada dizia... Os dois estavam silenciados e quando imaginavam que o
trabalho do boneco já havia finalizado, ele realizou ainda alguns últimos
movimentos de adicionar tinta à pena... Ele assinou sua obra escrevendo Georges
Méliès.
Isabelle
tornou-se agitada ao reconhecer o nome do próprio tio. Ela passou a discutir
com o amigo porque concluiu que o caderno com os desenhos (e a própria máquina)
não podiam ser do pai de Hugo, como ele afirmara... Assim, tudo deveria
pertencer ao seu tio... Hugo só podia ter roubado... Isso explicava, em parte,
porque ele pegou a chave dela. A menina protestou indignada enquanto ele se
defendia dizendo ter certeza de que os desenhos haviam sido feitos por seu pai...
Isabelle pegou o caderno, a chave e o desenho feito pelo autômato. Cabret quis
evitar, mas ela alegou que a “assinatura” era do tio Georges... Cada um segurou
a folha de tal forma que o desenho se partiu em dois... Isabelle guardou a
parte que ficou em sua mão e foi se retirando.
Hugo
perseguiu a garota. Ela disse que ia para casa saber de tia Jeanne o que tudo
aquilo significava. Com a sua metade do desenho no bolso, Hugo saiu em seu
encalço... Já era bem tarde... A loja de brinquedos ainda não havia fechado. De
sua parte, Hugo seguia preocupado porque deveria ter guardado o boneco e fazer
sua inspeção pelos relógios da estação, mas decidiu que deveria seguir
Isabelle...
Os dois passaram rapidamente pelo cemitério... Hugo
gritava querendo saber onde ela havia conseguido a chave... Isabelle caminhava
sem querer responder... Ele quis saber se a chave havia sido presente de
alguém... Ela disse que não e, depois, pediu que a deixasse em paz. À porta do
prédio onde Isabelle morava, Hugo insistiu mais uma vez em saber a verdade, mas
a garota entrou e quis trancar a porta com violência... Então aconteceu que ela esmagou os dedos do menino. Foi uma dor terrível e seu grito chamou a
atenção de tia Jeanne que, do alto da escada, perguntou sobre o que estava
acontecendo.
Isabelle
lamentou ter ferido o menino... Então não pôde evitar e acabou permitindo a sua
entrada. Exigiu que entrasse descalço no apartamento. Pediu também que não
falasse nada sobre o autômato ou a chave... A tia Jeanne quis saber quem era o
menino, Isabelle disse o seu nome e ela concluiu que ele fosse o garoto que
trabalhava na loja de brinquedos. Quis saber o que ele estava fazendo ali... Ao
perceber o machucado nos dedos de Hugo, Jeanne levou-o a um quarto e
providenciou gelo envolvido num guardanapo. O menino estava sofrendo de dor na
mão direita e sentia raiva de Isabelle porque, além de ela ter roubado o
caderno, machucou-o na porta... Tia Jeanne falou que esperava que Isabelle
retornasse para casa com o tio Georges e não entendia porque as duas crianças
estavam ali... Hugo decidiu tirar a metade do desenho que havia ficado com ele
e mostrou à mulher. Isabelle protestou dizendo que ainda não era o momento, mas
Jeanne já observava o desenho...
Tia
Jeanne espantou-se com o que viu... Hugo pediu que Isabelle também entregasse a
sua parte. A mulher pôs-se a chorar e mais uma vez disse que não podia entender... Hugo
falou que tinha o “homem mecânico”. Isabelle cortou-lhe a palavra dizendo que
ele havia roubado. Então o menino explicou sobre o incêndio no museu, que tinha
recuperado o boneco com as várias peças de brinquedo que pegava na loja... E
que ele funcionou com a chave de Isabelle... Jeanne quis saber que chave era
essa.
Isabelle mostrou a chave que trazia presa à
correntinha e tia Jeanne revelou que pertencia a ela... Imaginou que a tivesse
perdido... Hugo concluiu que sua amiga havia roubado de sua própria madrinha. A
garota começou a chorar e disse que era a única coisa que havia pegado... Pediu
que a tia não ficasse brava com ela... Entristecida, tia Jeanne desabafou
dizendo-se cercada por ladrões... Ela soltou as duas partes do desenho e Hugo
as pegou imediatamente... A senhora pediu para ele levar as folhas para bem
longe dali... Disse ainda que “o passado não pode ser desenterrado"... Para
Isabelle, ela recomendou que escondesse e cuidasse muito bem da chave.
Hugo quis saber o que tudo aquilo significava.
Mas a única coisa que Jeanne disse foi
que precisava proteger o marido. Pediu que nunca mais falassem sobre aquele
assunto.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian.html
Leia:
A invenção de Hugo Cabret. Edições SM.
Um abraço,
Prof.Gilberto