quinta-feira, 11 de outubro de 2012

“A invenção de Hugo Cabret”, de Brian Selznick –o menino Cabret segue o velho lojista de brinquedos até a sua casa; teme perder o caderno com os desenhos; conhece a menina Isabelle; dorme observando o seu autômato

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/10/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_7.html antes de ler esta postagem:

No momento em que o velho lojista de brinquedos da estação ia fechar sua loja, o menino Cabret se aproximou fazendo-se notar pisando firmemente no assoalho. O velho virou-se e disse–lhe que odiava solados de sapatos batendo contra o chão...
O garoto estava ali para solicitar o seu caderno mais uma vez. Sabia que àquela hora o inspetor da estação estaria do outro lado em sua ronda noturna... O velho perguntou o nome dele e o garoto não mentiu a identidade... Disse que se chamava Hugo Cabret. Depois, chamando-o pelo nome, o velho o advertiu que não queria vê-lo mais e que, caso não se retirasse, iria arrastá-lo até o gabinete do inspetor para trancá-lo... Sobre o caderno, o velho disse que estava de saída para casa e que o queimaria.
O velho foi saindo e Hugo decidiu ir no seu encalço... Fora da estação, a cidade apresentava-se fria e escura. Era fim de inverno, começava a nevar... O velho seguia resoluto, e o menino também, mas o garoto não estava preparado para enfrentar a friagem. A verdade é que já fazia um bom tempo que o seu mundo se reduzia ao interior da estação. Ele insistia que o outro não podia queimar o seu caderno, mas o velho respondia que podia... Este exigia que o garoto parasse de bater os saltos dos sapatos na rua... Ao que parece ele tinha algum trauma em relação a isso porque disparou que desejava que a neve cobrisse os calçamentos para abafar o som dos solados por toda a cidade.
Uma sequência de ilustrações e vemos os dois personagens caminhando pelas ruas. Vemos que o velho não dá a mínima atenção àquele que o segue... Atravessam o cemitério e chegam ao prédio onde o velho mora... Ao abrir a surrada porta, ele pergunta se o menino não sabia que o som dos sapatos poderia atrair fantasmas... Será que era isso que o menino Cabret queria? Perguntou indignado. Depois ele entrou e fechou a porta, deixando Hugo na fria e escura calçada.
O menino ficou do lado de fora e pacientemente aguardou que pudesse ser atendido... Tanto esperou que decidiu atirar uma pedra numa das janelas. As cortinas se abriram e lá no alto apareceu o rosto de uma menina. Hugo a reconheceu como aquela que frequentava a loja de brinquedos. Ela posicionou o dedo nos lábios e o rapaz entendeu que pedia-lhe silêncio... Depois de algum tempo ela desceu e perguntou o que ele queria. Hugo disse que o avô dela havia roubado o seu caderno e que iria queimá-lo. A menina explicou que aquele era o seu tio Georges... Ela quis corrigi-lo dizendo que não era o tio que era ladrão, mas ele. Aliás, a garota falou que da loja pôde ver que o menino espionava todo o ambiente a partir do relógio com a intenção de roubar a loja do tio... Hugo demonstrou-se surpreso porque não imaginava que pudesse ser observado de seu esconderijo. Ele pedia à menina que o deixasse entrar, mas ela convenceu-o de que não era possível... Ela quis saber por que ele insistia tanto em reaver o caderno, então Hugo respondeu que não podia dizer... A menina pediu para ele ir embora e prometeu que vigiaria o tio para impedi-lo de queimar o caderno. Sugeriu que ele aparecesse novamente na loja no dia seguinte para pedir o caderno... Sem alternativa, Hugo deu as costas para a garota e seguiu apressadamente o seu caminho de volta à estação.
De volta ao seu precário dormitório, Hugo acendeu uma vela, já que estava sem luz elétrica... Retirou do vão de uma das paredes um objeto de dimensões e peso consideráveis. Depois de desembrulhá-lo, e graças à sequência de ilustrações, vemos que se tratava do autômato que aparecia em desenhos do caderno. Temos a impressão de que ele está incompleto, quebrado ou sem poder funcionar corretamente... O menino Cabret deitou-se e por algum tempo ficou observando a máquina.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/10/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_12.html
Leia: A invenção de Hugo Cabret. Edições SM.
Um abraço,
Prof.Gilberto

Páginas