Talvez
seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/10/a-moreninha-de-joaquim-manuel-macedo_11.html antes de ler esta postagem:
No dia seguinte, Carolina se arrumou, vestiu a
roupa branca e seguiu para o rochedo... Cantou a balada de Ahy... Não demorou e
ao longe pôde avistar o batelão que trazia Augusto... Então seu coração
disparou. Conforme a embarcação se aproximava, conseguiu notar a presença de
outra pessoa, o velho pai de Augusto.
Logo que desceu, o rapaz ofereceu o braço
à Carolina. Em seguida ela cumprimentou o pai dele... Dona Ana quis saber por
que Filipe não estava junto e foi informada que seu neto viria mais tarde
trazendo Leopoldo e Fabrício.
Dona Ana e o pai de Augusto
retiraram-se para uma conversa, enquanto Augusto e Carolina permaneceram juntos
numa janela, mas não conversavam... Trocaram frases sobre a calmaria do mar e a
serenidade do ar, até que foram convocados a entrarem no gabinete de dona
Ana... Na sequência o pai de Augusto disse sobre o que conversaram e concluiu
ao rapaz que dona Ana o avaliava digno de pedir a mão de sua neta... Restava,
no entanto, ouvir da moça o consentimento... Dona Ana contou à neta que Augusto
a amava (como se isso fosse uma novidade) e que aguardava uma resposta. Mas não
foi isso o que aconteceu... Carolina disse que não sabia, e solicitou licença
para que se retirasse ao jardim... Disse que em meia hora daria uma resposta
definitiva na gruta.
O suspense tomou conta do
ambiente tão logo a moça se retirou... Dona Ana sugeriu que o pretendente
também fosse para o jardim... Ele foi direto ao encontro da amada, e a conversa
que tiveram seguiu tensa para o moço... Primeiro porque ainda não havia se
passado o tempo solicitado por Carolina... Depois porque ela perguntou-lhe se
havia se esquecido da promessa que fizera há sete anos à “sua mulher”...
Augusto certamente não
esperava por mais essa... Então procurou justificar-se dizendo que ainda era
uma criança quando aqueles episódios ocorreram... Carolina respondeu dizendo
que, de qualquer modo, sua promessa deveria ser cumprida... Sendo ele um moço
honrado, deveria se casar com aquela da “primeira aliança”. Mas Augusto não
aceitava, e disse que isso jamais ocorreria porque aquilo havia sido um “juramento
de menino”.
Augusto não entendia por que a amada se mostrava irredutível... Começou
a soluçar, enquanto ela perguntava o que ele faria... O moço respondeu que não
teria mais ambiente onde não era amado... Não entendia o seu destino... Por que
foi conhecer um “anjo naquela ilha”?... Talvez devesse partir para bem longe...
Disse que partiria
para tentar encontrar aquela da "troca de juras de amor"... Sim, pediria perdão e
devolveria a esmeralda... Tirou do pescoço o escapulário verde... Mas
perguntava onde encontraria a moça se jamais tornou a vê-la...
Carolina ouviu toda essa
falação... Então revelou que um dia também socorreu um moribundo e “deu de
comer e vestir” à sua família... E também recebeu uma relíquia. Depois de dizer
essas palavras, mostrou que também tinha um escapulário... Cada um expôs o
que carregava e, assim, a esmeralda e o camafeu surgiram.
Augusto atirou-se aos
pés da amada e encheu-os de beijos... Nesse mesmo instante, dona Ana e o pai de
Augusto entraram na gruta e ficaram sem entender o que se passara. O jovem
casal deu suas explicações... O rapaz disse que “havia achado a sua mulher”,
enquanto Carolina esclarecia que eram velhos conhecidos. O final do episódio foi
marcado pela chegada de Filipe, Leopoldo e Fabrício... Os três se animaram com a
promessa de casamento...
Dona Ana ficou sem entender a história da “aposta
perdida” por Augusto, já que era dia 20 de agosto (a data limite por eles
estipulada)... Então Filipe disse que o amigo devia-lhe um romance. Augusto
falou que já estava pronto... E como se chama?
_ A
Moreninha – ele respondeu.
Leia: A Moreninha. Série Reencontro – Literatura. Editora Scipione.
Um abraço,
Prof.Gilberto