terça-feira, 30 de outubro de 2012

Filme: Quanto Vale ou é por Quilo? – inauguração de sala de informática em ambiente carente; parceria entre políticos, grupos de assistência e a “Stiner”

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/09/filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo-dona.html antes de ler esta postagem:

Marco Aurélio (Herson Capri) era aquele que acertava a publicidade para grupos envolvidos com projetos sociais (como era o caso de dom Elísio em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/08/filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo_23.html). Ele era dono da Stiner, empresa que cuidava de equipar as instituições de caridade. Vemos esse Marco Aurélio com o seu assistente, Ricardo... Eles esperam o elevador que dá acesso aos escritórios...
Quem apareceu foi tia Judite... Ela não conhecia a entrada dos funcionários, mas estava ali também para cumprimentá-lo e agradecer a oportunidade de emprego como faxineira na empresa... A velha senhora disse que estava precisando do trabalho porque o filho está preso... Justificou ter necessidade de dinheiro para visitá-lo... Notamos o desconforto de Marco Aurélio com a presença da mulher que insistia em agradecer e, ao mesmo tempo, demonstrar que se tratava de uma pessoa muito necessitada... Tivera um derrame cerebral recentemente, mas cuidaria das tarefas com zelo... É Lurdes quem a tira dali ensinando-lhe por onde deve entrar.
A sós com o assistente, ele conclui que a mulher não tem a menor condição de trabalhar... Perguntado se a miséria à porta da empresa o incomodou, fez referência ao braço da outra e lamentou... Disse que possui valores e não podia admitir que ela trabalhasse naquelas condições... Sintetizou com um “até que ponto o ser humano chega”... Ricardo fez provocações ao dizer que o chefe suporta ver as crianças miseráveis, mas ver idosos sofrerem incomodava a sua consciência...
Depois a cena é a de um interior de automóvel... Marco Aurélio dirige e ao seu lado está o assistente... Atrás há um tipo loquaz, o vereador Solis... Estão se dirigindo a uma inauguração... O tipo diz que o governador estará presente, que o lugar é pobre e que eles não precisam se preocupar porque serão bem tratados... O risonho assistente fala que se trata de um projeto de “inclusão digital”... Os pobres receberiam um ambiente informatizado com joguinhos para as crianças e acesso à internet...
O carro saiu do asfalto e iniciou a subida de uma ladeira típica dos morros povoados por comunidades que residem em barracos... À frente se deparam com uma cena violenta... Um tipo jazia ensanguentado enquanto outros estavam fortemente armados ao seu redor... Um deles, que parecia ser o líder do bando, gritou e exigiu a retirada do defunto... Ricardo se desesperou e pediu para o chefe retirá-los dali imediatamente... Mas a manobra sucedeu em desastrosa e o carro ficou atolado numa vala por onde descia uma água fétida de esgoto... O vereador falante aparentava calma, pediu para os dois permanecerem no carro e ele mesmo desceu para falar com os tipos armados.
Ele argumentou com os rapazes e explicou que estavam ali para trazer melhorias, mas de repente o carro atolou... Para desespero do assistente, Marco Aurélio tirou gravata e paletó e também saiu do carro (colocou as mãos sobre o teto do carro dando a impressão de que estava pronto para ser assaltado)... Havia uma mulher que chorava o sobre o cadáver... Os que estavam armados circundaram Solis, que passou a negociar uma ajuda para tirarem o carro dali... O grupo seguiu até o carro e o “negociador” tranquilizou Marco Aurélio dizendo que vieram ajudá-los a tirar o carro do atolamento... Os moços fizeram comentários sobre o veículo, sobre o dinheiro que ganhariam pela ajuda que davam... Deram um jeito de tirar cadáver do meio da estreita passagem e (com muitos palavrões) começaram a empurrar o carro... A passagem ficou desimpedida e Marco Aurélio acelerou morro acima.
No ambiente inaugurado fizeram vários discursos... Aquele que parecia ser o governador agradeceu a parceria com a empresa de Marco Aurélio... Falou do modo como a comunidade acolheu o projeto... O ambiente estava repleto, mas as pessoas pouco se interessavam pelo que era dito, a cena apresenta adolescentes atirando papéis amassados uns nos outros e nas autoridades... Marco Aurélio e seu assistente aparentam cansaço e perplexidade... Ele cortou a fita e a sala onde os computadores estavam instalados foi invadida... Por pouco as autoridades não foram derrubadas... Os equipamentos estavam desligados e aparentavam não funcionar...
Computadores foram tomados por crianças e adolescentes, entre eles estava Arminda tentando controlar a fúria da meninada... Ela não conseguiu evitar o tratamento violento que dispensavam aos equipamentos (o monitor de um deles foi atirado ao chão)... Em meio à gritaria, ela também gritou perguntando se eles eram loucos... Outras crianças interferiram e criticaram aquele que causou a agressão extremada.
Indicação (14 anos)
Continua em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2012/11/filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo.html
Um abraço,
Prof.Gilberto

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