(...)
A
aventura ficcional envolve mistério e muita ação.
Jovens estudantes do Ensino Médio são os
protagonistas... Eles são matriculados do Colégio Elite que, como o próprio
nome sugere, é escola para filhos de famílias abastadas da cidade de São Paulo.
No
Elite há o grupo dos Karas, formado
por Miguel, Calu, Crânio e a garota Magrí... O grupo se reúne secretamente num
ambiente de dificílimo acesso na própria escola. O líder da turma é Miguel, que
acumula a responsabilidade de presidir o grêmio estudantil...
Os
integrantes que formam os Karas são inteligentes, estudiosos, e cada um se
revela dotado de habilidade ímpar... Miguel tem a liderança política; Magrí se
destaca em várias modalidades esportivas; Calu dedica-se à dramaturgia e é
excelente imitador e maquiador; Crânio é o pensador do grupo, invencível no
Xadrez, não deixa de levar sua gaitinha para onde quer que vá.
(...)
A
trama tem início quando Miguel marca uma reunião extraordinária para tratar do
misterioso desaparecimento de estudantes de conceituadas escolas da cidade...
Mas antes mesmo que pudesse dar início ao encontro, os garotos percebem que o
esconderijo havia sido descoberto e mais alguém apareceu... Trata-se do pequeno
Chumbinho, fã dos Karas e interessado
em participar do seleto grupo.
Diante
da situação inesperada e da urgência dos fatos, Miguel resolve improvisar uma
cerimônia de ingresso, que inclui um talho num dos dedos do menino para selar
um “pacto de sangue” e juramento de fidelidade. Na verdade, a intenção de
Miguel era dar um jeito de se livrar do intruso vencendo-o pelo cansaço.
Depois
de integrarem Chumbinho iniciaram a discussão sobre os desaparecimentos... A
preocupação do líder se justificava principalmente porque já se sabia que
Bronca, que estudava no Elite, era dado como mais um dos sequestrados... Os
garotos consideraram que deveriam tomar uma atitude para sanar o mistério... E
não é que Chumbinho parecia ter sido o último a conversar com o estudante
desaparecido? Mas quando foi questionado sobre o que sabia, disse apenas que o
rapaz, conhecido por sua rebeldia e truculência, estava muito esquisito e
“obediente”.
(...)
Miguel
distribuiu as tarefas que caberia a cada um e, assim, os Karas se envolveram na investigação do mistério... Chumbinho, que
estava levando a sério seu ingresso no grupo, quis saber a sua incumbência... Miguel
logo soube que se não lhe desse nenhuma tarefa o menino acabaria perturbando...
Então resolveu dar-lhe uma missão insignificante... E foi assim que Chumbinho
ficou sabendo que deveria conversar com certo Bino, um tipo novo na escola e
pouco dado a conversas... Chumbinho deveria descobrir se o novato conhecia o
Bronca, mas tinha de realizar sua tarefa sem falar com mais ninguém...
(...)
Como
sempre acontecia, os Karas se
empenharam em dar conta de suas tarefas... No dia seguinte, o diretor da escola
chamou o presidente do Grêmio Estudantil para uma conversa em sua sala... O
professor Cardoso explicou ao rapaz que a situação estava sob controle, pois a
polícia já estava investigando os desaparecimentos... Assim, contava com a
liderança de Miguel para acalmar os demais estudantes do Elite.Miguel respondeu que a melhor forma de acalmar
os estudantes era solucionar os casos dos desaparecimentos... E, no mínimo,
contar-lhes a verdade sobre o Bronca e orientá-los para que não se tornassem
vítimas também. Mas ficou claro que o diretor Cardoso não pretendia que o
assunto ganhasse publicidade... O rapaz sentenciou que os escrúpulos do diretor
não conseguiam evitar o que já era realidade, ou seja, o Elite já estava
envolvido numa trama muito esquisita contra jovens estudantes...
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2014/06/a-droga-da-obediencia-de-pedro-bandeira_2.html
Leia: A droga da obediência. Editora Moderna.
Um abraço,
Prof.Gilberto