segunda-feira, 23 de junho de 2014

“A droga da obediência”, de Pedro Bandeira – Crânio, Magri e Calu decifram a mensagem escondida no esparadrapo; Caspérides não é cientista totalmente desconhecido; Miguel no Logos

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2014/06/a-droga-da-obediencia-de-pedro-bandeira_23.html antes de ler esta postagem:

Como sabemos, Magrí quebrou o esquema de segurança no IML e conseguiu chegar até o cadáver do Bronca... De posse do dedal-curativo seguiu para a lanchonete localizada na Avenida São João.
(...)
Calu e Crânio estavam muito bem disfarçados e também preocupados porque a reunião que haviam planejado estava muito atrasada... Além da demora de Magrí, Miguel ainda não aparecera.
Nenhum dos rapazes lograra encontrar o Bino... Magrí explicou que sua intromissão no Rio Branco resultou em nada... Apesar disso tinha as novidades e falou sobre a notícia da morte do Bronca... Contou a respeito do curativo que conseguiu identificar pela televisão e sobre a sua ousada visita ao IML...
Sim, ela estava com o curativo, e dentro dele devia estar uma mensagem de Chumbinho... Com todo cuidado, Crânio desenrolou gaze e esparadrapo até descobrir o fragmento de papel com letras minúsculas...
(...)
O pensador dos “karas” viu que dificilmente conseguiriam entender algo... Então reescreveu o texto com letras maiores... Magri e Calu concordaram que se tratava de algo muito estranho...Crânio percebeu que Chumbinho se esforçou para tornar a mensagem indecifrável para seus perseguidores... Por isso utilizou dois códigos, em vez de um só... Primeiro seria necessário transcrever o conteúdo utilizando o “código vermelho”, que substitui as vogais respectivamente por “ais”, “enter”, “inis”, “omber” e “ufter”... O resultado ainda não era claro, mas Calu notou que a aplicação do “código tenis-polar” resolveria de uma vez por todas aquele mistério... Em síntese a utilização desse código implica em trocar as letras das palavras de acordo com a “sobreposição tenis-polar”, e isso significa que o “t” é trocado por “p”, “e” por “o”, e assim por diante.
No final, os três descobriram que Chumbinho havia transmitido a mensagem “Droga da Obediência: Perigo! A chave é Márius Caspérides.”
A curta mensagem revelou qual era a droga e, devido aos últimos acontecimentos, o efeito que ela causava... Isso não era pouca coisa, e os meninos acharam que Chumbinho havia realizado um trabalho digno de um “kara”... Crânio refletiu sobre a violência provocada pela droga... Obediência e morte... Magrí lamentou o ocorrido com o Bronca... Calu comentou que, talvez, pais e professores não achassem desprezível uma droga como aquela.
Imediatamente Magrí e Crânio o advertiram sobre a seriedade da situação, que não suportava piadinhas.
Depois falaram sobre a “chave” revelada pela mensagem... Crânio disse que já havia lido sobre o tal Caspérides em artigos publicados a respeito de suas ideias acerca de “engenharia genética aplicada ao tratamento de doenças psiquiátricas graves”...
As palavras de Crânio animaram os outros dois, mas por onde iniciariam a busca pelo bioquímico?
A lista telefônica da própria lanchonete auxiliou os pequenos detetives... Decidiram que Magrí e Crânio iriam até o endereço... Calu retornaria ao esconderijo dos “karas” no Elite, onde esperava encontrar Miguel.
(...)
É sobre o líder do grupo que devemos tratar... Por onde ele andou desde que tinham se dividido para investigar as quatro escolas onde Bino poderia voltar a agir?
Miguel foi muito bem maquiado por Calu... Além de cabeleira, passou a contar com um bigodinho ralo... Seguiu para o Logos, onde teve de observar com atenção todos os que apareceram à sua volta... Mas não via ninguém que lembrasse Bino.
O sinal tocou e a moçada se dirigiu para suas salas... Para Miguel aquele momento foi de se dirigir até o banheiro para livrar-se da peruca encaracolada que o fazia “suar em bicas”.
Enquanto deixava a água correr pelo seu rosto, foi surpreendido por outro garoto que o observava... O tipo quis saber se ele era novo na escola.
Leia: A droga da obediência. Editora Moderna.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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