domingo, 5 de agosto de 2012

Filme: Quanto Vale ou é por Quilo? considerações iniciais

O filme de Sérgio Bianchi é de 2005. Lázaro Ramos, Zezé Motta, Antônio Abujamra, Ênio Gonçalves, Caio Blat, Joana Fomm, Milton Gonçalves, entre outros, compõem o elenco.
Não são poucas as motivações que nos levam a refletir sobre este material e sugeri-lo. Quanto Vale ou É por Quilo? trata de situação social de nossos tempos levando-nos ao contexto dos tempos do escravismo em nosso país. Há quem considere a analogia muito pesada, afirmando que a realidade atual é bem diferente. Mas não há como não analisarmos certas “permanências”...
Isso à parte, também somos chamados à reflexão acerca de ações de instituições públicas e particulares no combate à condição de miséria de parcela significativa da população. Quais são as soluções? Assistencialismo? Políticas compensatórias? Tutela? Várias opiniões são defendidas com intenções positivas. Então assistimos ao filme que apresenta um recorte sobre como a situação tem sido conduzida e entendemos que ele é uma denúncia. Conclui-se que, no mínimo, os programas que recebem recursos (de governo, e até internacionais) para cumprir a inclusão social, devem ser fiscalizados.
A primeira vez que assisti a Quanto Vale ou É por Quilo? tinha a intenção de acompanhar algumas inserções. A primeira delas, que tem base em documentos históricos, é o processo que uma bem sucedida alforriada sofreu durante o século XVIII, numa ocasião em que, confiando na Justiça, protestou contra o confisco de um de seus escravos. Vemos a ação dos capitães do mato; o abuso dos ricos proprietários brancos; o sofrimento imposto aos condenados ao flagelo em instrumentos de tortura. Outra inserção é a referência ao conto Pai contra Mãe, de Machado de Assis. Sobre isso pretendo escrever nos próximos dias.
Essas considerações têm o propósito de motivá-lo a também assistir a Quanto Vale ou É por Quilo?.
Indicação (14 anos)
Continua em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2012/08/filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo-inicio.html
Um abraço,
Prof.Gilberto

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