terça-feira, 30 de abril de 2013

Filme: Quanto Vale ou é por Quilo? – O casamento de Clarinha; transferência da associação de Noêmia para o interior; exigências; a menina Kátia; a experiência do tratamento de dependentes químicos a partir da “sabedoria vegetal” e o financiamento externo

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/filme-quanto-vale-ou-e-por-quilo.html antes de ler esta postagem:

Arminda viu no papel que o chefe de Lurdes faturava e na verdade colaborava apenas aparentemente com projetos sociais... O amigo dela a fez perceber que as notas da empresa eram superfaturadas... Enquanto a Stiner entregava equipamentos imprestáveis à instituição para a qual Arminda trabalhava, se apropriava do dinheiro público... Em seu pensamento havia a insistente preocupação em garantir o melhor para as crianças carentes, então não se conformava com os computadores recebidos... De sua parte, Lurdes a aconselhava a não se desgastar com a Stiner, pois isso certamente significaria o bloqueio de projetos futuros...
(...)
Chegou o momento do casamento da sobrinha de Mônica... Tudo foi organizado de modo muito simples... Bolo, salgados e doces foram encomendados graças ao dinheiro emprestado pela “amiga benfeitora” Noêmia... Vemos a alegria estampada no rosto de Mônica. Enquanto caminha maravilhada pela cozinha modesta, Mônica conversa com a menina Kátia que, sem ser adotada, é acolhida na casa para serviços domésticos... A mulher a observa e a elogia, diz que a menina é muito prendada e pergunta se ela não gostaria de tê-la como mãe, com comida boa todos os dias... Essa conversa foi interrompida pela chegada do noivo, Candinho... O moço estava muito animado e, com máquina fotográfica em punho, registrada os preparativos ao mesmo tempo em que avançava sobre os petiscos...
A convidada mais ilustre chegou carregada de presentes para os noivos... Clarinha apareceu com o tradicional vestido branco de cauda longa... Sua barriga em adiantado estado de gravidez denunciava o apressamento do enlace. Orgulhosa, Mônica mostrou à amiga tudo o que conseguiu preparar... Garantiu que acertaria a sua dívida... Noêmia tranquilizou a outra e falou que ela não precisava se preocupar, mas emendou que contava com ela para uma nova etapa de sua associação, que seria transferida para o interior... Haveria muito trabalho e a ajuda de Mônica seria fundamental.
Mônica mudou sua fisionomia e demonstrou-se preocupada... Falou que não poderia se comprometer com o projeto porque o filho de Clarinha poderia nascer a qualquer momento e a sobrinha precisaria de seu auxílio... Disse que poderia fazer qualquer coisa pela associação na cidade, mas não no interior. Noêmia demonstrou que não entendia a situação da amiga, já que respondeu que a ajudou no momento em que ela mais precisava e por isso não podia dispensar a ajuda dela, que era de sua confiança. Prestativa, Mônica sugeriu apresentar-lhe uma menina “prendada, limpinha, que faz tudo sem dar trabalho algum”... A câmera foca a pequena Kátia, que estava organizando vasilhames de cerveja numa caixa...
(...)
Na sequência vemos a nova sede da associação de Noêmia... Numa típica estradinha de interior caminham tipos, homens e mulheres, empobrecidos e visivelmente dependentes químicos... Eles seguiam um funcionário da associação, que estava funcionando na “Chácara São Francisco”... Uma mesa ao ar livre estava sendo preparada pela pequena Kátia e outros colaboradores... Um tipo hippie, cabelos longos e camisão branco, oferecia uma bebida natural aos recém-chegados...
Esse tipo atuava em parceria com Noêmia e introduziu na associação a “sabedoria vegetal”, um “composto natural e divino”, cuja ação no organismo resultaria na “purificação física e mental” e no “aumento da capacidade espiritual”...
A cena que segue é medonha... Vemos as pessoas bebendo o líquido verde e vomitando grandes volumes... Noêmia filmava tudo isso enquanto fazia uma série de perguntas a uma das presentes... O filho de Noêmia pediu para que ela interrompesse com o processo, mas ela o rechaçou. Ela justificou dizendo que a filmagem fazia parte do projeto para a obtenção de patrocínio da “Philantropic Parteners”, empresa da Filadélfia...
Indicação (14 anos)
Continua
Um abraço,
Prof.Gilberto 

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