quarta-feira, 20 de junho de 2012

Considerações sobre "Deficiência Intelectual: os sentidos da cultura, da história e da escola", de Anna Augusta Sampaio Oliveira; in "Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área da Deficiência Intelectual" – Segunda Parte

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/06/consideracoes-sobre-deficiencia.html antes de ler esta postagem:

Adolescentes e adultos carregam experiências em sua vida marcada por superação de limites impostos pela deficiência. Graças a compensações sociais e culturais adquiriram novas formas de viver e se relacionar com o mundo. Nesse sentido, a escola é ambiente privilegiado. Espaços coletivos são fundamentais para os processos de formação (interações sociais e mediação semiótica – Vygotsky -proporcionam a reorganização do funcionamento psíquico das pessoas com deficiência... assim elas podem alcançar um nível de desenvolvimento superior).
Carvalho e Maciel (E.N.S. Carvalho e D.M.M.A. Maciel) corroboram as idéias anteriores em relação às interpretações sobre as condições e possibilidades dos deficientes intelectuais. Elas dependem das concepções, percepções e valores presentes no meio social e cultural.
(Oliveira) define a deficiência como fluida, contínua, mutável... Pode-se reduzi-la através de intervenções, serviços e apoios. A escola deve refletir sobre sua tarefa, pois a condição de deficiência não pode nunca pré-determinar o limite do desenvolvimento da pessoa. Cabe à escola criar as condições para que os limites sejam superados.
Citando Vygotsky, destaca que é um erro tratar os casos de deficiência intelectual de forma generalizada. O próprio pensador definiu que os deficientes são pessoas localizadas em seu tempo histórico, são únicas, particulares, singulares.
O professor, que é mediador no processo-aprendizagem, com a sua experiência, tem um papel extremamente importante na condução de todos os estudantes a níveis superiores de funcionamento.  Isso se torna ainda mais importante quando se tem consciência da dimensão histórica e cultural da deficiência intelectual.
Cita Pletsch (M.D. Pletsch) que destaca que não é apenas a ação do professor em sala de aulas que conta quando se trata de prática pedagógica... Aí devem ser consideradas também suas condições reais de trabalho, sua inserção na sociedade, no panorama político e cultural, além do próprio contexto sociopolítico e cultural em que a escola está inserida.
Oliveira (em texto de 2009) ressaltava a importância do caráter social da prática educativa. A emancipação dos alunos, e o desenvolvimento das funções superiores de pensamento e linguagem, podem ser proporcionados quando as forças que constituem essa prática são colocadas em preeminência. No caso específico dos deficientes intelectuais, não podemos deixar de apontar a “metodologia, a intensidade dos apoios e adequações curriculares individuais”.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/06/consideracoes-sobre-deficiencia_21.html
Um abraço,
Prof.Gilberto

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