sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A excêntrica família de Antônia - Parte I - (texto sobre)

Indicação (14 anos)
Sugiro que você acesse o link abaixo antes de ler esta parte I

http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2010/11/filme-excentrica-familia-de-antonia.html

O enredo de “A excêntrica família de Antônia” segue a narrativa da bisneta da protagonista.
O filme tem início com Antônia despertando, antes de o sol nascer, para aquele que ela sabia ser o seu dia derradeiro. Ela levanta-se e inicia as rotineiras tarefas, cuida dos animais, verifica a caixa de correspondências da “casa rosa”. A sede da fazenda é enorme... Antônia para diante de uma vidraça, olha através dela e rememora. Em sua mente “passa o filme” de sua vida.
Ela relembra quando chegou, depois de vinte anos de ausência, à sua cidadezinha no interior da Holanda. Era o final da Segunda Guerra Mundial e o país acabara de ser libertado pelas tropas aliadas. Chega acompanhada de sua filha Danielle, que não conhecia o vilarejo onde a mãe nasceu.
As recém-chegadas alcançaram o lar onde Antônia havia sido criada... Trata-se da “casa rosa”... Nela encontram a mãe de Antônia... Esperavam encontrá-la morta... “Só que ela estava bem viva”, delirando e soltando injúrias contra o marido safado e adúltero (Antônia logo explica à filha), morto há trinta anos.
Antes de morrer a velha nota a presença da filha. No quarto haviam entrado o padre, para a extrema unção, e Olga, a russa dona do Café e amiga de Antônia no passado.
Durante a missa de corpo presente, Danielle tem algumas visões. Ela “vê” a avó levantar-se do caixão e as imagens da igreja se manifestarem.
Na sequência, como quem quer tranquilizar a filha, Antônia disse que ali “tudo é assim mesmo”. Pouco antes ela havia apresentado à moça um pouco do provinciano lugar e de seus personagens: Chiel um ferreiro com quem no passado costumava sair; o intelectual Dedo Torto, um velho amigo que não saia de casa desde o fim da guerra, estava pessimista com relação à existência; a Louca Madonna, que uivava à lua cheia e incomodava o vizinho protestante.

Por hoje é isso aí. Não perca a Parte II na publicação de amanhã.

Um abraço,
Prof.Gilberto

Páginas