sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Filme: Uma mente brilhante

Indicação (12 anos)

Meus caros,

Fiquei sabendo hoje que o filme que citei na publicação de ontem se chama De volta para o presente. Mas não é sobre ele que escrevo aqui.
Conforme prometi, hoje estou postando alguns comentários sobre um filme (sério) que assisti e que, em minha opinião, podemos analisá-lo também a partir dos contextos aqui tratados anteriormente: guerra fria e macarthismo...
O filme é o Uma mente brilhante. É claro que se trata de uma interpretação romanceada da conturbada vida de um matemático.
O homem em questão é o professor John Nash, que se destaca por suas teorias e inteligência matemáticas. Trata-se mesmo de um gênio... O filme destaca as suas habilidades, notadamente a de perceber situações ou mensagens que se definem em um cenário aparentemente caótico ou mesmo inocente... A cena em que apresenta imagens num estrelado céu à futura esposa é exemplar.
Na segunda metade da década de 1950, Nash passa a enfrentar uma série de problemas psíquicos e tem visões diversas. Todos relacionam os seus problemas à esquizofrenia. Ele é internado e passa por duros tratamentos a base de fortíssimos medicamentos.
Há que se destacar a paranoia existente à época do macarthismo, uma vez que o professor começa a “ver” mensagens subliminares em todo e qualquer fragmento de jornal ou revista, acreditando que pode ajudar o seu país desvendando segredos de possíveis ataques soviéticos. O brilhante professor "vê" a todo momento certas personalidades do Serviço Secreto que solicitam sua inestimável ajuda para impedir que os simpatizantes do comunismo consigam colocar em prática planos de ataque aos Estados Unidos.
Sua tese formulada em 1950, quando tinha 21 anos, recebeu o Nobel de Matemática em 1994... Em seu discurso teceu agradecimentos diversos à Alícia, sua esposa desde 1957, decisiva para a sua cura. A imagem colada aí é do verdadeiro John Nash.
O vídeo abaixo é sobre o filme, mas tem mais compromisso com a música romântica que faz parte de sua trilha.

Um abraço,

Prof.Gilberto

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