O primeiro deles é do clássico História Econômica do Brasil, de Caio Prado Júnior. A partir da leitura, podemos confirmar as informações sobre como o tráfico negreiro exigia investimentos vultosos, e o seu fim possibilitou o investimento em outras atividades econômicas... Como a indústria.
O segundo é de História Econômica Geral e do Brasil, de Haddock Lobo. A partir da leitura, podemos confirmar informações que relacionam o “surto” industrial do país ao tempo da Primeira Guerra Mundial.
Fragmentos de Caio Prado Júnior extraídos de História Econômica do Brasil.

A abolição do tráfico africano introduz assim na evolução econômica do Brasil um elemento de dissociação. Mas além dessa conseqüência geral e profunda, ela terá direta e imediatamente outros efeitos que se farão sentir logo em seguida. O tráfico absorvera até então uma parcela considerável de atividades, e constituía, pode-se dizer, o maior negócio brasileiro da época. Cinqüenta mil escravos importados anualmente, num valor global de outros tantos contos de réis, equivaliam aproximadamente à importação total de outras mercadorias pela mesma época. Subitamente cessa o negócio (porque a abolição do tráfico fora, (...), brusca), e as atividades e pessoas nele ocupadas se acharão deslocadas, e com elas os capitais investidos que nas finanças restritas da época representam parcela avultada. Assistimos então àquilo que é normal em situações semelhantes: a ativação dos negócios em outros setores.
Fragmentos de Haddock Lobo extraídos de História Econômica Geral e do Brasil.
“A primeira guerra mundial e as indústrias”

Leia: História Econômica Geral e do Brasil. Editora Atlas.
Um abraço,
Prof.Gilberto