domingo, 11 de novembro de 2012

“A invenção de Hugo Cabret”, de Brian Selznick – Hugo tem acesso às informações de “A invenção dos sonhos: as histórias dos primeiros filmes já feitos”, de René Tabard; fica sabendo sobre “Uma viagem À Lua”; lê sobre a importância de Georges Méliès para o Cinema, e que “já estava morto”

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_9.html antes de ler esta postagem:

Uma bela sequência de ilustrações e vemos que Hugo deixou a estação para seguir de metrô até o prédio onde se lia Académie du Cinema Français. O garoto entrou no saguão e dirigiu-se até a senhora Maurier, a quem solicitou utilizar a biblioteca. A funcionária negou-lhe acesso devido ao menino ser ainda muito pequeno, estar desacompanhado de um adulto, e também por estar muito sujo... A grande surpresa foi o fato de Etienne estar por ali perto e o reconhecer... Ele disse à dona Maurier que Hugo era seu amigo... É claro que a mulher se espantou com essas palavras...
Hugo disse ao amigo que lamentava o fato de ele ter perdido o trabalho no cinema... Mas Etienne revelou que aquilo havia sido muito bom por vários motivos, já que passara a estudar para poder operar câmera e que também passou a trabalhar em um escritório ali na academia... O moço até brincou com a sua condição de usar um tapa-olho, que tornaria o trabalho com a câmara mais fácil. De sua parte, Hugo disse que estava ali porque pretendia acessar a biblioteca.
Etienne garantiu o acesso do menino ao salão que ficava no segundo andar... Um ambiente muito limpo e organizado, contrastando com a sujeira do garoto... Hugo se impressionou com uma grande pintura localizada bem no centro daquele ambiente... Uma ilustração de duas páginas apresenta-nos o que ele viu: Um homem (um tipo etéreo) que recebia em sua mão direita uma chama, enquanto que da ponta do indicador de sua mão esquerda saía um lume... Etienne ajudou Hugo a encontrar o livro A invenção dos sonhos: as histórias dos primeiros filmes já feitos, de René Tabard. O rapaz disse que o autor era seu professor, que havia publicado aquele livro no ano anterior (portanto, em 1930)... Logo na primeira página, Hugo leu sobre “um dos primeiríssimos filmes exibidos”... Um trem chegando à estação, que era exatamente a apresentação de um trem “enchendo a tela”, o que causou grande pavor aos que assistiram... Como ninguém jamais havia visto algo parecido, todos levantaram e retiraram-se às pressas do cinema com medo de que a grande máquina passasse por cima deles. As páginas do livro apresentavam fotografias de pessoas jogando cartas, outras saindo de uma fábrica... As imagens mostravam cenas dos filmes antigos que iniciaram a História do Cinema.
Hugo chegou à página com a imagem sobre o filme Uma viagem à Lua, que era o nome do filme tão falado por seu pai... A imagem selecionada por A invenção dos sonhos (...) não podia ser outra senão aquela em que a Lua está “com o seu olho direito atingido por um foguete”, a mesma que o autômato havia feito... As informações textuais lidas por Hugo davam conta de que Georges Méliès iniciou sua obra como mágico e que até possuía um teatro onde se apresentava... Graças à mágica desenvolveu projetos para o cinema... Méliès foi além da possibilidade de realizar filmes sobre o cotidiano real... Sua ideia foi “capturar sonhos” e ele tornou-se reconhecido por aperfeiçoar o “truque da substituição” que, de modo simples, significa fazer as coisas aparecerem e desaparecerem na tela... Isso impressionava muito às pessoas do início do século XX. Uma sequência de ilustrações mostra o mágico fazendo uma senhora desaparecer.
Depois, o texto de A invenção dos sonhos (...) apresenta uma breve síntese sobre Uma viagem à Lua, destacando que “um grupo de exploradores decidiu fazer a viagem... Uma aventura só... Na Lua lutaram contra os habitantes locais e trouxeram um prisioneiro para a Terra”... O comentário que segue ressalta que “se algum dia, no futuro distante, a humanidade conseguir viajar à Lua", deverá reconhecer a importância de Georges Méliès por mostrar-nos que, se acreditarmos em nossos sonhos, tudo pode se tornar possível... No final do trecho, Hugo leu que Georges Méliès havia morrido pouco depois da Grande Guerra (a Primeira Guerra Mundial, 1914-1918) e que seus filmes podiam ter se perdido para sempre.
É claro que o menino se espantou com essa informação e exclamou que Méliès não estava morto. Etienne riu... Hugo disse que o conhecia, que era o dono da loja de brinquedos da estação de trens, padrinho de Isabelle.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_14.html
Leia: A invenção de Hugo Cabret. Edições SM.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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