sexta-feira, 9 de novembro de 2012

“A invenção de Hugo Cabret”, de Brian Selznick – o menino Cabret revisita a loja de brinquedos e reflete sobre certas coincidências; decide realizar uma pesquisa a respeito do cinema

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian.html antes de ler esta postagem:

A noite havia sido de grandes revelações até então... Hugo estava com a mão machucada, e Isabelle só a muito custo conseguia caminhar porque a caixa havia caído sobre o seu pé... Depois que Georges adormeceu, as crianças deixaram o quarto e conversaram na cozinha. A menina estava admirada por descobrir que nunca ninguém havia lhe contado que o tio Georges era um artista...
Dona Jeanne até achou certa graça ao ver que as duas crianças serelepes estavam ali acomodadas bem quietinhas devido aos machucados... A casa parecia uma “enfermaria”, foi o que tia Jeanne conseguiu sentenciar... Na sequência pôs-se a chorar. Isabelle perguntou o que estava acontecendo e por que a reação de Georges havia sido tão estranha. Tia Jeanne demonstrou todo o seu desespero e disse que a menina não entendia que o “estrago já havia feito”, pois Georges ardia em febre e ninguém sabia quando se recuperaria... Ela estava angustiada com todos aqueles acontecimentos e até comparava a afilhada ao menino porque ela havia roubado a chave e arrombado o armário... Apesar de tudo isso, ainda teve forças para decidir que o menino Cabret poderia passar a noite com eles e que chamaria um médico para verificar os três adoecidos. Ela mesma fez ataduras de tecido para as crianças... Isabelle pedia à tia para não se sentir magoada com ela...
Dona Jeanne acomodou as crianças para que dormissem. Hugo dormiria no sofá da sala, mas ficou pensando em tudo o que ocorrera até que elaborou um plano. Quando todos já dormiam, o menino foi até o casaco do velho Georges e retirou umas chaves de seu bolso... Decidiu que precisava retornar à estação.
Dirigiu-se À loja de brinquedos e remexeu-a na esperança de encontrar alguma pista que revelasse segredos de Georges... Algo que escondesse da pequena Isabelle e que pudesse explicar o porquê de tudo aquilo...
Uma ilustração de duas páginas revela-nos o que ele encontrou... No fundo de uma gaveta estava o ratinho de brinquedo que ele havia quebrado (e depois consertado) envolvido em um pano... Aquilo poderia significar bem pouco, mas levou o menino a refletir sobre a coincidência de várias peças de brinquedo daquela loja servirem ou se adaptarem perfeitamente em seu autômato... Guardou o ratinho no mesmo lugar, viu um dos livros deixados por Isabelle e decidiu retornar ao seu quarto.
Com muito esforço conseguiu arrastar para o esconderijo o boneco que ainda estava montado tal como o haviam abandonado... Notou que, com a mão direita machucada não teria como fazer os ajustes nos relógios... Em breve eles começariam a chamar a atenção e certamente o inspetor surgiria em seu caminho. Enfim, Hugo decidiu que deveria dormir... Ilustrações na sequência do livro revelam-nos os sonhos que ele teve: necessidade de trabalhar na manutenção dos relógios; o pai trabalhando; o autômato parado; relógios deformados; o autômato funcionando e revelando sua mensagem; o velho Georges Méliès e a menina Isabelle... De repente surgiam as mãos do inspetor da estação, elas se transformavam em garras e avançavam sobre ele... Acordou desse pesadelo...
Bem cedo tentou fazer a inspeção nos relógios, mas o estado de sua mão não permitia que as tarefas básicas fossem realizadas. Decidiu, então, apenas lubrificar os mecanismos... Tinha certeza de que em breve eles parariam.
O interesse do menino Cabret naquela manhã era visitar a livraria do senhor Labisse, e foi para lá que ele se dirigiu. O homem, que mal havia chegado, reconheceu o garoto e perguntou sobre a sua mão machucada. Mas Hugo tinha pressa e perguntou se havia livros sobre cinema por ali... Queria informações sobre um filme que o pai assistira quando garoto... Explicou sua historia e falou da cena do “foguete no olho da Lua”... Labisse se interessou pelo assunto, fez umas investigações nas estantes, mas lamentou ter de dizer que não havia por ali livros sobre os temas que Hugo apresentou. O senhor Labisse sugeriu que ele visitasse a biblioteca da Academia de Cinema... É claro que Hugo aceitou a sugestão e o livreiro deu-lhe informações sobre como chegaria lá.
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/11/a-invencao-de-hugo-cabret-de-brian_11.html
Leia: A invenção de Hugo Cabret. Edições SM.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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