segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

The Closet - comentários sobre a análise

A propósito da postagem de ontem, quando reproduzi aqui alguns comentários que fiz sobre The Closet em um ambiente de rede restrito a cursistas de Cidadania e Cultura (UNICAMP-2005), preciso destacar que, conforme sugeri ao final (http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/02/closet-uma-analise.html ), de fato, o texto recebeu algumas apreciações críticas. Para hoje estou deixando uma delas. Preservo o texto postado e o nome da colega.
Se tiverem paciência, assistam ao filme, leiam as análises de ontem e as críticas postadas hoje... Tirem suas conclusões.
Abaixo segue o texto da professora:
Caro amigo Gilberto
Gostei de seu depoimento, mas eu tenho um questionamento angustioso a respeito do tema sobre o homossexualismo. É claro o filme é uma obra considerada arte cinematográfica, o autor obrigatoriamente teve leituras e experiências anteriores que o fundamentou a realizá-lo. Dentro do tema debatido em aula pelo professor Luiz, que aliás foi de encontro com muitas propostas para reflexões sem deixar nada por acabado,determinado. Nos deixou com nossas próprias conclusões, apenas direcionou e gerenciou para não cairmos no vazio de questões sem fundamento. O filme é francês,com a realidade francesa, mas aqui, Brasil, com toda a problemática inerente que nos toca no momento, sobre a crise que nos abala, será que em um outro ramo da indústria que não fosse o de preservativos seria tão tranquilo declarar-se homossexual? Por exemplo numa industria de pequeno porte com poucos funcionários, seria tranquila a permanência do mesmo? Somos paternalistas? Desculpe, tenho todas as questões, mas na verdade não tenho nenhum problema de relacionamento com os gays, pois minha filha possuia entre suas amigas e um amigo fenotipicamente falando mas uma linda e doce e educada menina em seu íntimo.Esse rapaz foi expulso de casa pelo pai extremamente conservador, lutou e venceu formou-se arquiteto e conseguiu um emprego nos EUA. Mas cá entre nós esse menino sofreu. A família o queria num psiquiatra e ele respondia que precisava ser feliz. Agora está sozinho em Nova York, triste, porque é latino, e os gays americanos são elitistas e egoístas,assim como a maioria do povo "normal" norte americano. Eles não querem compromisso que não renda alguma vantagem econômica.E perceba que esse menino é bem do padrão deles: loirinho olhos azuis e cidadania italiana.Acredito que nós estamos num mundo que não admite claramente o homossexualismo exatamente como o filme sugeriu sobre ser feliz e solto.
S. B.

Um abraço,

Prof.Gilberto

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