Essa é a abertura do filme...
Por fim, um tipo bem vestido aparece e cumprimenta uma distinta senhora que acabava de se retirar... Ele sai de cena, mas logo após retorna à casa e também entra, provavelmente depois de constatar que não estava sendo notado. Aí percebemos que a movimentação das pessoas não era normal... Evidentemente algo de errado estava acontecendo na casa! Ela estava sendo saqueada!
(...)
Cláudio era um reconhecido advogado de
provinciana cidade argentina. O vemos à mesa do movimentado restaurante. Ao seu
redor estão famílias, casais e grupos de amigos que jantam animadamente.
Todas as mesas estão ocupadas... Um
impaciente rapaz observa o doutor, que está à espera de Susana, sua esposa. O
moço não se conforma porque Cláudio não fez nenhum pedido e mesmo assim permanece
à mesa. Ele se aproxima e diz coisas ofensivas sobre sua condição de cliente
que tem necessidade de se alimentar e não pode porque o outro ocupa a mesa sem
nada pedir.
A situação é das mais desconfortáveis
e o garçom intervém explicando ao estranho que o doutor chegou antes, e que ele
bem faria aguardando uma mesa na antessala... A casa oferecia-lhe uma bebida.
O moço não aceita e insiste que além
de estar sendo prejudicado, o estabelecimento cometia o erro de permitir que o
outro ocupasse a mesa sem nada gastar. A movimentação chama a atenção dos
demais clientes. Todos conhecem Cláudio e estranham o episódio... Ele percebe o
inconveniente e anuncia ao garçom que está disposto a ceder para que o rapaz
possa se satisfazer.
O advogado acomoda-se a um canto, onde acende um cigarro ao
mesmo tempo em que encara o tipo. Este percebe e inicia nova discussão...
Cláudio diz que certamente o moço teria muitos problemas porque era mal-educado,
grosseiro e que isso só podia ser resultado de uma péssima formação familiar.
Suas palavras foram provocativas e o jovem respondeu aos gritos. Seu tom de voz
mais uma vez chamou a atenção dos demais... Ele percebeu e passou a agredi-los
verbalmente, pois entendeu que não estavam aceitando a sua presença.
Esquecendo-se de que estava ali para jantar, manifestou aversão e passou a
chamá-los de fascistas.
Houve muito empurra-empurra até que um grupo de homens o
cercou e o retirou do restaurante. Enfim tudo se acalmou e Cláudio pôde
retornar à mesma mesa enquanto saudava a todos. Logo Susana chegou e puseram-se
a jantar.
(...)
Aquilo não poderia acabar bem...
Depois de bela refeição, o casal deixou
o restaurante... Mal colocou o carro em movimento, o advogado notou que o
estranho aguardava a sua saída. O tipo atirou pedras contra os vidros de seu
veículo e correu pelo entorno escurecido.
Susana implorou para que tomassem o caminho de casa. O
primeiro movimento do marido foi de bater em retirada, mas ao perceber mais uma
vez a presença do agressor, quis tirar satisfação e correu atrás do estranho.
Aconteceu que de repente o moço
surgiu no seu encalço, o agrediu fisicamente e sacou uma arma... Cláudio
implorou para que não atirasse, pois ele era casado e pai de uma filha (a jovem
Paula).
No momento mais dramático, em vez de o tipo atirar contra
o seu desafeto, posicionou o cano contra a boca e disparou contra a própria
cabeça. Cães começaram a ladrar nas imediações...
A tensão tomou conta da atmosfera.
Continua em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2019/08/filme-vermelho-sol-do-carater-funesto.html
Indicação (14 anos)
Um abraço,
Prof.Gilberto