Há a outra parte da exposição que é (mais) interativa. Por isso o monitor disse que o nosso tempo na primeira sala havia se esgotado e passou a explicar o uso dos óculos de realidade virtual e dos fones.
Neste ponto é importante saber que os ensaios de “A Biblioteca à Noite” não nos remetem apenas à aconchegante biblioteca de Manguel na França (onde ela não mais se encontra), mas também a outras significativas bibliotecas espalhadas pelo mundo e pelo imaginário de aficionados leitores.
O ambiente é escuro e lembra uma floresta. Sobre cada uma das mesas estão dispostas as luminárias. Somos convidados a nos acomodar e nos dirigimos às mesas como se elas fossem as de uma biblioteca...
Há tanto a ser explorado (no sentido mesmo de investigação) numa floresta!
Mas não é o mesmo que ocorre numa biblioteca?
Até podemos dizer que ao nos recolhermos numa biblioteca, mergulhamos noutras realidades... Cada livro tem suas peculiaridades assim como ocorre com cada árvore da floresta.
Infelizmente a comparação entre uma e outra é válida também porque há muitos que as atacam, desprezam e pretendem vê-las “riscadas dos mapas”.
(...)
É na segunda parte da
exposição que entendemos melhor o tipo de produção da Ex Machina nas
realizações de Robert Lepage. Os equipamentos nos levam a visitar dez
bibliotecas fantásticas...
São elas: Biblioteca
da Abadia de Admont/Áustria; Templo de Hase-dera/Japão; Biblioteca
Vasconcelos/México; Biblioteca real/Dinamarca; Biblioteca do Nautilus/Vinte Mil
Léguas Submarinas; Biblioteca do Parlamento de Ottawa/Canadá; Biblioteca
Nacional e Universitária/Bósnia e Herzegovina; Biblioteca
Saint-Geneviève/França; Biblioteca de Alexandria/Egito; Biblioteca do
Congresso/Estados Unidos.
Basta um click no
escudo correspondente à instituição para acessarmos a cada um dos ambientes...
Contemplamos as bibliotecas, suas estantes e a disposição de seus livros
enquanto ouvimos a história de cada uma delas desde a produção textual de
Manguel.
A sensação é incrível, principalmente para quem, como eu, nunca tivera
acesso a experimentos desse tipo. Mas o que nos sensibiliza, sem dúvida, são as
narrativas e as bibliotecas.
(...)
Há o plano de uma última postagem sobre a “A Biblioteca à Noite”.
A ideia é escrever sobre cada uma das “bibliotecas
da floresta”. Gostaria principalmente de transmitir as sensações experimentadas
durante a visita às dez citadas anteriormente.
Até
lá.
Indicação (14 anos)
Continua em https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2019/01/biblioteca-noite-no-sesc-paulista-o_24.html
Um abraço,
Prof.Gilberto