quarta-feira, 9 de julho de 2014

“A droga da obediência”, de Pedro Bandeira – um disparo contra os invasores; Chumbinho atingido? no laboratório, a esperança de Crânio é a de atrair os bombeiros à fábrica; no ginásio, as cobaias despertam

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2014/07/a-droga-da-obediencia-de-pedro-bandeira_8.html antes de ler esta postagem:

O Doutor Q.I. estava mesmo muito irritado. Acionou uma por uma as telas que existiam nos corredores e diversos ambientes da “Pain Control” para descobrir onde Chumbinho estava e o que estaria aprontando.
Não demorou e teve uma bizarra visão... Viu que Rubens e os três brutamontes (Fera, Coisa e Animal) estavam presos à maçaneta de uma porta... O macabro Doutor Q.I. logo soube que a fábrica tinha sido violada... Freneticamente procurou os invasores através de outras telas. Foi assim que descobriu o detetive Andrade, Caspérides e os quatro “karas”.
Explodindo de raiva, a voz metalizada do Doutor Q.I. gritou com os funcionários que estavam no ginásio e exigiu que apenas dois deles permanecessem com Miguel, pois os demais deviam deter os invasores... Ele deixou bem claro que os inimigos não podiam desligar o quadro de energia... Então deviam capturá-los antes que descobrissem o local, e acrescentou que não deviam se importar em trazê-los vivos.
(...)
É claro que os empregados da “Pain Control” levavam vantagem sobre os invasores porque conheciam bem aquele ambiente... Assim, não foi difícil chegar a tempo de bloquear a passagem para a instalação elétrica... Logo eles bloquearam o grupo, e Andrade viu que não teriam a menor chance contra aquela grande quantidade de oponentes...
O confuso Caspérides, que nos momentos de maior tensão gaguejava demais, conduziu os amigos ao laboratório... Um dos funcionários apontou a arma contra eles... Um disparo atingiu o pequeno Chumbinho pelas costas... A última a passar pela porta do laboratório foi Magrí... Desesperada pronunciou o nome do garoto.
Tarde demais.
(...)
O laboratório possuía uma pesada porta antichamas. Mas estava claro que não demoraria até que os funcionários a arrebentassem com marretadas... Magrí não se conformava com o destino de Chumbinho... Calu a consolava dizendo que bem podia ser que ele estivesse apenas ferido... Crânio resolveu que precisavam sair dali e revelou um plano.
O pensador do grupo disse que teriam de produzir bastante fumaça... Talvez colocando fogo nas coisas... Caspérides deixou claro que poderia produzir grande quantidade de fumaça apenas misturando alguns produtos do próprio laboratório... O garoto achou a ideia muito boa... Na sequência, pediu que o alarme de incêndio fosse acionado... Ele tinha certeza de que devia haver uma conexão da grande fábrica com os bombeiros... Enquanto Magrí disparou o alarme (e ele era ensurdecedor), Crânio arremessou um banco contra uma das vidraças...
Em pouco tempo grandes tufos de fumaça saíam do laboratório.
(...)
Miguel estava dominado pelos dois funcionários que permaneceram no ginásio... Ele também estava muito tenso. Mas não pôde deixar de notar que algo estava acontecendo com a “Cobaia 14”.
Como sabemos, a garota estava correndo na esteira há muito tempo sem demonstrar o menor sinal de cansaço. Porém, de repente ela diminuiu o ritmo e foi arrastada para trás até cair, provocando um tremendo barulho.
Os seguranças se espantaram e quiseram saber o que estava ocorrendo... E tudo piorou para eles depois que os demais garotos também começaram a despertar de seu estado idiotizado... Eles lançavam perguntas a respeito do lugar onde estavam e sobre certa tontura que sentiam...
Estava claro que a confusão criada por Miguel e Chumbinho deixou o pessoal da “Pain Control” tão desorientado que o reforço da droga não foi ministrado às cobaias.
Miguel levantou-se e, embora tivesse uma arma apontada contra suas costas, principiou a falar com os garotos e garotas.
Leia: A droga da obediência. Editora Moderna.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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