segunda-feira, 7 de julho de 2014

“A droga da obediência”, de Pedro Bandeira – Magrí e Crânio explicam o que sabem ao detetive Andrade e seguem um plano para descobrir o cativeiro; Rubens levou Calu e Caspérides à “Pain Control”, onde surpreendeu Chumbinho

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2014/07/a-droga-da-obediencia-de-pedro-bandeira.html antes de ler esta postagem:

Crânio explicou a Magrí que Miguel havia se enganado... Na verdade, Andrade era o detetive no qual podiam confiar, enquanto que Rubens era o infiltrado... Certamente Calu havia sido enganado por ele e devia estar num apuro terrível.
(...)
Magrí e Crânio contaram tudo o que sabiam a respeito do caso da “Droga da Obediência”. E eles estavam muito bem embasados pelas leituras que fizeram do arquivo que copiaram do computador de Caspérides.
Andrade ficou animado ao ouvir os dois “karas”, mas não podia esconder a sua frustração ao saber que durante muito tempo trabalhou com Rubens e que a única pista do mistério estivera no cárcere da delegacia... Magrí explicou como foi que Crânio raciocinou e chegou à conclusão de que Zé da Silva e Caspérides eram uma só pessoa...
Para o detetive só podia haver um lugar para onde Rubens levaria Calu e Caspérides: o mesmo onde os garotos sequestrados estavam... Magrí esclareceu que esse era o maior problema porque não tinham a menor ideia de onde ficava o tal lugar.
Neste ponto da conversa, Crânio disse que havia um modo de saberem.
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Crânio entendeu que deveriam seguir os três atrapalhados capangas do Doutor Q.I... É por isso que, ainda disfarçado de mendigo, se aproximou do carro preto que estava na rua onde Caspéride morava. No interior do veículo os tipos discutiam sobre a situação complicada em que estavam metidos... Lamentavam por não terem capturado o bioquímico, que escapou no centro da cidade no mesmo momento em que um banco era assaltado... Apesar de corpulentos, morriam de medo de mais uma vez falhar e, assim, provocar a ira do enigmático chefe.
Estavam envolvidos nessas discussões quando o garoto maltrapilho jogou um bilhete no interior do carro e correu pela calçada... Até para lerem o que estava escrito fizeram confusão... O bilhete dizia que o chefe queria vê-los imediatamente e, por isso, deviam correr...
Apavorados como estavam, Fera, Animal e Coisa não perderam tempo e saíram em alta velocidade em direção à ”Pain Control”... Eles não sabiam que em seu encalço estava o carro conduzido por um homem gordo, que também levava um casal de jovens mendigos.
(...)
Na “Pain Control” o caos estava estabelecido... Os funcionários haviam arrombado a porta do ginásio e ouviam os gritos do Doutor Q.I. exigindo que Miguel fosse detido vivo... O líder dos “karas” escapava em meio a equipamentos de ginástica e garotos idiotizados... A “Cobaia 14” continuava a correr na esteira, já os demais permaneciam entorpecidos e estáticos, como que aguardando alguma ordem.
Chumbinho escapou do ambiente e, conforme havia combinado com Miguel, percorreu outras instalações da fábrica... Os empregados estavam ocupados na perseguição ao líder dos “karas”, então, de certa forma Chumbinho prosseguia em sua missão sem grandes pressões. O garoto notou que as telas de comunicação do Doutor Q.I. estavam desligadas nos caminhos que percorria, e isso também o aliviava.
A tarefa de Chumbinho consistia em descobrir e desligar a chave principal da energia elétrica. Ele viu que as janelas eram fechadas e vedadas de tal modo que as pessoas do lado de fora não tinham condições de saber o que ocorria no interior da “Pain Control”. Seguia pensando sobre essas coisas quando foi surpreendido por uma porta que se abriu violentamente... Assustou-se ao ver Calu e o bioquímico Caspérides algemados. Então quis saber o que estava acontecendo.
Calu teve tempo de gritar para o amigo fugir o mais rápido dali. Mas atrás dele apareceu o detetive Rubens apontando uma arma para Chumbinho e exigindo que ele não saísse dali.
Leia: A droga da obediência. Editora Moderna.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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