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O ESTADO
O texto também nos ajuda a entender que a instituição “Estado” foi uma necessidade das sociedades humanas. Foi basicamente a necessidade de ter organização e um poder superior para que a harmonia imperasse, para que houvesse a manutenção da lei e a consolidação da propriedade. Enfim, as ameaças de guerras externas requerem um Estado instituído e organizado.
Acredito ser importante fazer, neste ponto, uma referência à questão sobre se o Estado pode ser um “ser de vida própria” na sociedade. Sim, o Estado pode ser um “ser de vida própria na sociedade”, isso pode ocorrer. Pois há exemplos na história Ocidental. Os países que se tornaram totalitaristas tinham sociedades que colocaram o Estado acima de todos os direitos individuais. Isso ocorreu também no período moderno (tradicionalmente, séculos XV ao final do XVIII) quando ocorriam monarquias absolutistas – o texto cita, por exemplo, a frase do rei Luis XIV que se colocava como representante de todo o Estado francês, O Estado sou eu.
Mas o texto cita ainda, em outro trecho, a conquista do direito de rebelar-se contra o Estado constituído que não esteja garantindo os Direitos Inalienáveis (vida, liberdade, propriedade) e os anseios básicos de seu povo. Isso (como a Revolução Gloriosa, a Revolução Industrial e o Liberalismo Econômico) também foi uma conquista burguesa... A ideia de “vontade da maioria” de J.J. Rousseau é um alerta quanto à excessiva desconexão (“vida própria”) do Estado em relação à sociedade.
Leia: Manual de Sociologia. Zahar Editores.
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Um abraço,
Prof.Gilberto