segunda-feira, 27 de junho de 2011

Resposta para a proposta de exercício sobre Cultura Pré-Colombiana com fragmentos de Lewis H. Morgan

Talvez seja interessante você acessar http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/06/proposta-de-exercicio-sobre-cultura-pre.html antes de ler esta postagem.


A classificação como uma monarquia com características acentuadamente feudais tem a ver com a compreensão de cronistas espanhóis à época da dominação. Tal compreensão revela uma identidade que se arrogava superior às demais. Também com as necessidades de impor o seu modelo sobre outros.
Ao tempo das constituições das monarquias nacionais na Europa uma nova mentalidade estabeleceu-se. Os novos modelos de organização política, econômica e social haviam superado uma realidade de “atrasos”, representada em grande parte pelas estruturas feudais. Em vez da fragmentação política, uma monarquia centralizadora; em vez da estrutura marcantemente agrária, o dinamismo das cidades e da expansão marítima. A idéia de retratarem os astecas como “atrasados” justifica a dominação e o papel de “civilizadores” que os europeus pretendiam assumir.
Os fragmentos de Héctor Hernan Bruit propostos pelo caderno do professor para estudo com os grupos de alunos do primeiro ano do Ensino Médio traz à tona a discussão sobre o contato que a conquista da América proporcionou entre as diferentes culturas. Os cronistas se revelavam escandalizados com as práticas da sodomia e de sacrifícios humanos. Mas ao mesmo tempo não podiam deixar de considerar a complexidades da organização asteca e a grandiosidade de sua capital quando comparada aos maiores centros urbanos europeus.



O texto aqui apresentado é curto porque (na época em que foi elaborado) havia limitação em relação ao número de caracteres. Para uma próxima postagem pretendo esclarecer os fragmentos de Héctor Hernan Bruit que são citados aqui.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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