quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Filme: A Revolução dos Bichos - o começo

Os textos que seguirão são sobre o filme (que é adaptação do clássico de Orwell).


No começo temos uma tempestade e a narração de Jessie, que é uma velha cadela... Ela e outros animais estão escondidos dos espiões de Napoleão. Ela nos leva a entender que a natureza, através da tempestade, estava sentenciando o final de uma experiência vivida pelos animais da fazenda... Depois de muito tempo escondidos, poderão retomar a vida...
A propriedade de Jones, a fazenda Manor, ia de mal a pior... Mas os problemas existentes eram resultado de sua péssima conduta. Mesmo estando endividado, não dava ouvidos às advertências da esposa e passava boa parte do dia embriagado e reclamando da vida... Os fazendeiros locais viam-no como um péssimo exemplo e sabiam que logo perderia a propriedade por não saldar suas dívidas. Jones só via possibilidade de saná-las obtendo novos empréstimos do próspero Pilkington..
Este Pilkington era um tipo que ostentava ares de aristocrático... Casado e pai de dois filhos, era muito bem conceituado pela comunidade. O vemos com a família numa charrete pela estrada que margeia a propriedade de Jones... Os Pilkington seguem alegres e se divertem com as peraltices dos garotos que, com estilingues, atiram pedras nos animais do caminho... Estão chegando para devolver a égua Mollie...
Jones está bêbado e tenta arar o campo com o auxílio de Boxer, seu cavalo. Boxer não segue em linha reta porque Jones não consegue conduzi-lo... O fazendeiro segue proferindo ofensas ao animal e bebericando em sua garrafa. Os homens se cumprimentam, falam sobre os serviços de Mollie e da reunião festiva que Jones fará com o pessoal local em sua propriedade... Seu maior interesse é conversar amistosamente com Pilkington para obter novos empréstimos... Este está de olho na fazenda de Jones.
Jessie chega até a amiga Mollie e diz que à noite haverá uma reunião no celeiro com os demais animais da fazenda... De volta ao trabalho, Jones só sabe proferir ofensas ao esforçado Boxer... Percebendo que este será agredido pelo homem, a cadela Jessie lança-se sobre ele. Jones cai zonzo de tão bêbado, e achamos que está morto... Um corvo, que acompanhava o trabalho do fazendeiro, desce dos ares e adverte a Jessie que “nenhum animal deve atacar uma pessoa”... Ela retruca que “nenhuma pessoa deve atacar um animal”.
Jones foi despertado de seu torpor com a água despejada em seu rosto pela irritada esposa... Ele deveria levá-la para a para a cidade, já que ficaria na casa da irmã... Depois disso, retornou para a Manor, onde recepcionou outros fazendeiros num encontro regado a bebidas... Enquanto ele e os convidados comiam e bebiam, os animais iniciaram sua reunião sem serem incomodados.
Eles se encontraram no celeiro para ouvir o velho porco Major, que teve um sonho e marcou o encontro para compartilhar aquilo que considerava uma “revelação”... De modo ordeiro, cada grupo posicionou-se para ouvi-lo. Chamado de “o mais sábio entre nós”, o velho porco Major foi anunciado para proferir a mensagem que lhe fora enviada no sonho. Solenemente, ele inicia dizendo que se sente na obrigação de ensinar o que sabia porque não teria muita vida pela frente... Diz que a vida dos animais é curta, de muito trabalho e sacrifícios... São mantidos apenas com comida o suficiente para suportarem o cotidiano de trabalho e, quando já não são mais necessários aos humanos, seguem para o cruel abate... Major, então, sentencia que “o homem é o maior inimigo dos animais”...
Entrementes, os humanos se divertiam bebendo na casa do endividado Jones... O trecho apresenta as mazelas sociais (bebedeira, interesses, traição)... Lá no celeiro, o velho Major prosseguia afirmando que “livrar-se dos homens era a solução para os problemas dos animais”... Assim, eles mesmos seriam “donos do produto do próprio trabalho” e se tornariam “livres e iguais”... O modo de viver humano foi condenado por Major, que disse que jamais os animais deviam se vestir, ficar sobre duas pernas, ou fazer negócios como os humanos...
Os animais cochichavam sobre como poderiam viver sem certos cuidados que os homens dispensam a eles. Já o rato, que vivia a negociar acordos com os demais animais, não achou muito interessante o que ouviu... Porém o discurso de Major era cativante... Ele falava sobre uma “irmandade de animais” na qual todos são amigos...
Mais tarde, o porco Major falou sobre o final de seu sonho... Revelou-lhes uma música (um hino sobre Justiça e Liberdade), que logo ensinou a todos... Animais de todo o mundo unam-se/Ergam-se e preparem-se para a luta... Uma canção sobre os sofrimentos dos animais e sobre a chegada do dia em que seriam redimidos pela Revolução.
A bebedeira na casa de Jones terminou às altas horas... Seus convidados foram se retirando para o sono em seus lares... Os Pilkington pernoitaram na casa do anfitrião... No celeiro, os animais prosseguiram em alto som a cantoria do hino que aprenderam... Tanto barulho fizeram que Jones despertou, e seguiu armado para a instalação... Os animais ficaram apavorados... O homem atordoado escorregou na lama e acidentalmente disparou seu rifle, e o disparo atingiu o porco Major, que morreu.
No dia seguinte o velho Major era esquartejado para se tornar refeição... Os animais estavam muito sentidos com o ocorrido e prestaram homenagens ao mártir no local onde caiu morto... Os porcos manifestaram-se sobre os encaminhamentos que deviam dar à situação... Nada mais era como antes depois das palavras de Major
Continua...
Indicação (livre)

Um abraço,
Prof.Gilberto

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