domingo, 4 de janeiro de 2015

“Eu Sou Ozzy”, de Ozzy Osbourne/Chris Ayres – uma leitura. Segunda Parte

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2015/01/eu-sou-ozzy-de-ozzy-osbournechris-ayres.html antes de ler esta postagem:

Após Thelma pedir o divórcio, Ozzy se casou com Sharon (4/julho/1982).
Desde sua saída do Black Sabbath, foi ela quem alavancou a sua carreira solo.
Apesar dos exageros de Ozzy, a sintonia entre os dois tinha boa afinação... De sua união nasceram outros três filhos (Aimee, Kelly e Jack).
No início deste século, telespectadores fãs de realities shows tiveram a oportunidade de acompanhar The Osbournes e de conhecer um pouco mais a respeito do cotidiano diferenciado da família...
O livro apresenta as conclusões de Ozzy a respeito dessa experiência. Também aí recorria às drogas.
(...)
Ele sempre foi espontâneo e excêntrico...
O ultraje às pessoas de poder no meio musical foi uma de suas marcas... Tirar a roupa e urinar em um desses tipos (ou em seu copo de vinho) era comum para ele...
É claro que suas convicções e modo de ser levaram-no a mergulhar fundo em experiências lamentáveis (tão degradantes que nem vale a pena citá-las aqui)... Ele mesmo se arrepende de uma série de suas atitudes em relação aos pais, aos filhos e às mulheres que se uniram à sua vida...
Gatos, galinhas, pombinhas e pelo menos um de seus cães de estimação foram vítimas de sua atrocidade potencializada pelo álcool e drogas sintéticas.
(...)
Loucura divertida?
Não é que num determinado trecho é citado o “Caminho das Lágrimas” que os índios da América do Norte tiveram de percorrer quando foram forçados a se deslocar para o Oeste?
Há o caso dos shows (Diary of a Madman) em que os fãs atiravam restos mortais de animais diversos no pessoal da banda... A “carnificina” no show era comparada com a que os índios sofreram.
Isso teve início a partir da dramatização no palco, onde se encenava o enforcamento de um anão, e uma catapulta lançava carnes acima da plateia...
A “histórica” dentada no morcego (que resultou no esquartejamento da cabeça do bicho que tinha sido atirado sobre o palco por algum fã mais exaltado) ocorreu durante um desses shows... Tudo indica que foi algo acidental... Mas é certo que sua fama de “astro desajustado” aumentou... Também o estigma de satanista tornou-se ainda maior...
(...)
O episódio da morte do guitarrista Randy Rhoads (em março de 1982) foi chocante para Ozzy, Sharon e os demais de sua “trupe”... Eles também podiam ter se tornado vítimas fatais...
Foi um acidente absurdo. O ônibus utilizado por Ozzy e sua banda passava por reparos no sistema de ar condicionado e foi atingido por um avião (pilotado pelo alterado motorista da turnê, Andrew C. Aycock)!
O jovem Rhoads tinha pouco mais de 25 anos e, diferentemente de Aycock e dos demais, não utilizava drogas... Ele tinha planos de deixar a banda para prosseguir nos estudos... 
(...)
Os depoimentos de Ozzy reforçam a convicção de que ninguém deve se iludir com os “prazeres” que experimenta com a ingestão de drogas (e a bebida é uma das principais). As consequências são drásticas!
Há muito aprendizado aí.
A decadência vivenciada por Ozzy está escancarada no livro...
As quantidades de álcool que passou a ingerir tornaram-se absurdas... A dependência química o levou a consumir drogas bem pesadas... Recorreu a outras tantas que só podiam ser fornecidas a partir de receitas médicas...
Leia: Eu Sou Ozzy. Editora Saraiva/Benvirá.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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