domingo, 4 de janeiro de 2015

“Eu Sou Ozzy”, de Ozzy Osbourne/Chris Ayres – uma leitura. Última Parte

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2015/01/eu-sou-ozzy-de-ozzy-osbournechris-ayres_4.html antes de ler esta postagem:

Como se vê, precisamos de mais esta última postagem.
(...)
Devidamente ministrados e controlados, os medicamentos podem resultar em cura... Mas muitas pílulas são usadas com outros fins, e as consequências para a vida são maléficas.
Há drogas para tudo!
Para dormir por muitas horas ou permanecer indefinidamente desperto; para manter-se agitado ou paralisado...
Não há dúvida... A atitude é suicida...
Pode parecer contraditório, mas não é o fim da vida o que o usuário compulsivo está buscando.
(...)
A chance de antecipar o próprio fim cresce na mesma medida em que as boas pessoas vão se afastando do dependente químico.
Vemos que isso estava ocorrendo com Ozzy... Ele vivenciou muitas situações de “fundo de poço”.
Felizmente para Ozzy, pelo menos uma das pessoas boas que lhe queriam bem não desistiu dele... E essa foi a sua esposa Sharon, que suportou situações degradantes e outras que ofereciam risco à sua vida.
Ela fez tudo o que podia para salvá-lo... Mas nem a passagem de Ozzy por reconhecidas clínicas de referência no tratamento de dependentes de drogas o recuperou.
(...)
Como entender um caso como esse... O tipo é apaixonado pela esposa e filhos e ama o que faz, porém não consegue viver sem o álcool e as outras drogas... Nelas se afunda e sufoca (literalmente) a família... Foi o que ocorreu quando manifestou agressividade extremada no restaurante chinês (segunda metade de 1989) contra Sharon. Ele quase a levou à morte.
Não foi a primeira vez em sua vida que foi parar na prisão...
O processo por agressão partiu da própria esposa... E foi por ela retirado.
Esse acontecimento marcou o começo da reabilitação de Ozzy...
Bom para ele e para as pessoas que o amam...
E para os que apreciam a sua arte...
Fim.


P.S.:
As considerações apresentadas aqui são conservadoras e “caretas”? Pode ser...
O contrário seria fazer apologia de procedimentos que maculam a integridade e a dignidade do próximo... Com isso não podemos concordar.
Parece que é do interesse de alguns que jovens talentosos sejam mantidos no estado de entorpecimento... Pode-se concordar com isso também?
(...)
Por que os jovens se sentem abandonados?
Pode ser que a própria família tenha deixado de manifestar a atenção e o carinho conhecidos época da infância...
A sensação de “abandono” surge mesmo entre aqueles que se veem rodeados dos melhores recursos... Talvez por isso exista essa garotada que pensa que o melhor é fugir da realidade que se apresenta injusta para quem é jovem...
Os que querem ajudar têm dificuldade de conseguir um diálogo franco...
(...)
Todavia é preciso persistir...
Não divulgar os malefícios provocados pelas drogas (ou admitir que elas possam ser toleráveis pelo organismo) é inaceitável.
Leia: Eu Sou Ozzy. Editora Saraiva/Benvirá.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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