
Apesar de Jacinto demonstrar-se exímio laçador de cães, não conseguia a frieza de encaminhá-los ao último destino... É que se sensibilizava com as solicitações dos proprietários que pediam a liberação dos bichos. Na provinciana Sapiranga todos se conheciam... Farmacêutico, barbeiro, dono da bodega, açougueiro, padre, jogadores do Brioso, cidadãos comuns... Todos notavam a bondade de Jacinto.
Menos o prefeito... Ele não aceitava que o laçador não desse cabo da pequena Bolinha... Em uma ocasião o alcaide até enxotou a pequinês para a rua na esperança de que o atrapalhado Jacinto a capturasse... Mas a esperta cadelinha fugiu para as matas... Jacinto laçou uma onça! Mas não a pequena Bolinha. Ele a perdeu de vista, mas não um morador local, que resolveu (para o desespero do prefeito) devolvê-la à desolada primeira dama.
O prefeito mostrava que Jacinto tinha uma farda a honrar... Mas não adiantava... Ele não conseguia cumprir o papel de carrasco dos pobres animais. A comunidade o agradava de várias formas, assim todos contavam com a sua consideração... Numa ocasião levou a professora primária e seus alunos a uma Festa da Ave. Pois foi no caminho a esta festa que Jacinto precisou parar para recuperar um passarinho da professora. Jacinto adentrou a mata...

Na próxima postagem segue a última parte.
Indicação (livre)
Um abraço,
Prof.Gilberto