O inspetor Bauer encaminha Abel ao distrito... Iniciam uma conversa informal... Bebem uma xícara de café enquanto dialogam, apesar do aparente clima amistoso, o ambiente torna-se pesado para Rosenberg... É que o comissário começa a querer saber onde o nosso trapezista “esteve na noite de 28 de outubro”... Essas coisas... Rosenberg dá um riso nitidamente nervoso e responde que para qualquer data que o outro queira saber, a resposta é simples... Ele estivera bêbado nas últimas noites... Aliás, desde que deixara o circo o seu hábito tem sido o de “encher a cara”. Mas o delegado não aceita a explicação porque entende que Rosenberg era um tipo que gozava de certa fama e até possuía dinheiro... Como é que se embebedava tanto? Abel responde que se tornara um alcoólatra e explica que talvez Berlim o levasse a isso.

Bauer fala em tom decepcionado, tenta esclarecer que procura fazer o seu trabalho... Considera que as mortes são muito estranhas e teme que estejam relacionadas ao caos geral em que o país se transformara. O seu trabalho, pelo menos, significava um lampejo de ordem... Ele finalizou pedindo que Rosenberg permanecesse enquanto escrevesse para o inspetor Lohmann, que também trabalhava numa investigação semelhante.
Abel tem um ataque de fúria, fica inquieto, pois percebe que há suspeitas demais contra ele... Chega a falar em advogado, quer um cigarro... Para ele, Bauer estava descontando nele as suas indignações... Então, depois de algum silêncio, diz que era vítima daquela perseguição de Bauer porque se tratava de um judeu. Começa a gritar e chorar de modo apavorante... Quer fugir, mas é impedido pelos outros policiais... Atravessa ambientes gradeados e acaba encurralado numa cela, onde apanha e acaba preso.
Indicação (18 anos)
Continua em http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2012/05/filme-o-ovo-da-serpente-manuela.html
Um abraço,
Prof.Gilberto