terça-feira, 16 de agosto de 2011

Semana Educação e Saúde na EE Adolfo Casais - 2011. As considerações sobre a apresentação da Segunda Parte de "História das Coisas"

Antes de apresentar a Segunda Parte de História das Coisas mostrei o slide aqui destacado e conversei um pouco sobre a síntese nele apresentada...
Annie Leonard remete-nos aos acontecimentos de 11 de setembro do ano 2001... Ela lembra que, logo após os ataques terroristas, o presidente Bush conclamou os norte-americanos ao consumo... Manter o cotidiano de consumo parecia ser o que melhor caracterizaria a normalidade da vida. A preocupação maior, então, era com um sistema que “deve prosseguir a qualquer custo”... Ainda que apenas 1% dos bens continuem sendo utilizados depois de meio ano de adquiridos (99% viram lixo por volta de seis meses após terem sido comprados!).
Leonard explica que essa mentalidade relaciona-se à produção do “descartável” imposta aos americanos durante a década de 1950, ao tempo do presidente Eisenhower. De modo bem simples, podemos dizer que os bens de consumo deixaram de ser duráveis e isso aqueceu a Economia do país... A satisfação individual da pessoa passou a ser concretizada cada vez mais no consumo. Os meios de comunicação trataram de difundir publicidades que reforçavam isso.
Leonard trata ainda de dois tipos de “obsolescências”. A planejada, que nos leva à necessidade de substituir produtos porque não é possível atualizá-los; e a perceptiva, que é própria da sociedade de consumidores contumazes, quer dizer, passamos a desejar os “últimos modelos” porque ao nosso redor a maioria já adquiriu... Ou ainda somos colocados em evidência porque ainda não adquirimos o que está na moda... Leonard lamenta que sejamos levados a aceitar que longe do consumo não podemos ser felizes... Lamenta o nosso distanciamento do modo de vida de nossos avós, mais simples e racional, caracterizado pela inventividade e planejamento dos gastos.

Um abraço,
Prof.Gilberto

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