
Leonard explica que essa mentalidade relaciona-se à produção do “descartável” imposta aos americanos durante a década de 1950, ao tempo do presidente Eisenhower. De modo bem simples, podemos dizer que os bens de consumo deixaram de ser duráveis e isso aqueceu a Economia do país... A satisfação individual da pessoa passou a ser concretizada cada vez mais no consumo. Os meios de comunicação trataram de difundir publicidades que reforçavam isso.
Leonard trata ainda de dois tipos de “obsolescências”. A planejada, que nos leva à necessidade de substituir produtos porque não é possível atualizá-los; e a perceptiva, que é própria da sociedade de consumidores contumazes, quer dizer, passamos a desejar os “últimos modelos” porque ao nosso redor a maioria já adquiriu... Ou ainda somos colocados em evidência porque ainda não adquirimos o que está na moda... Leonard lamenta que sejamos levados a aceitar que longe do consumo não podemos ser felizes... Lamenta o nosso distanciamento do modo de vida de nossos avós, mais simples e racional, caracterizado pela inventividade e planejamento dos gastos.
Um abraço,
Prof.Gilberto