No Senac de Santo Amaro (Rua Doutor Antônio Bento, 393) em visita a Aprendendo com Anne Frank – histórias que ensinam valores.
Essa exposição estava programada para permanecer na unidade até dia 30 de julho... Sabemos ela foi encerrada antes do anteriormente anunciado. Uma pena.
Mas também é certo que ela é “itinerante” e pode ser alcançada em outro endereço... Ao que tudo indica poderá ser visitada até o final do ano que vem. São mais de cinquenta unidades Senac!
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É como diz Nanette Blitz Konig, ex-colega de Anne Frank: é preciso
entender que além do “não querer nunca mais” (que aquelas atrocidades ocorram),
devemos saber o “nunca mais de quê”.
Aprendendo
com Anne Frank cumpre um pouco dessa tarefa... A exposição é
resultado do esforço e parceria do Senac com a Embaixada dos Países Baixos,
Casa Anne Frank e Instituto Plataforma Brasil por ocasião de Brasil e Holanda – paz e justiça (um
projeto maior, organizado em 2014 no Centro Universitário Senac - Avenida
Engenheiro Eusébio Stevaux, 823. Santo Amaro).
Os diversos documentos nos levam a refletir sobre a intolerância dos
regimes totalitaristas e sobre os dramas que eles ocasionam...
Alguns painéis, reproduções fotográficas, objetos relacionados ao
nazismo/holocausto e maquetes elucidam a trajetória da breve existência da
menina que continua encantando a todos os que conhecem a sua história.
A reprodução fotográfica da vista panorâmica do endereço do escritório
onde Otto Frank trabalhava (com um recorte que revela o “anexo”) nos leva à
Amsterdã dos dias de esconderijo... É como se estivéssemos contemplando as
“vistas aéreas” cada vez mais comuns em programas de televisão e na internet.
Vemos um grande painel fotográfico em que Anne aparece por inteira...
Tão jovem e tão parecida com as demais garotas de sua idade... Imaginamos como
seria se vivesse entre nós... Inteligente como era provavelmente interagisse
pelas redes sociais, compartilhando as suas reflexões e temores... Não é por
acaso que a um canto podemos notar um laptop que exibe “sua página” com
seguidores e tudo o mais.
(...)
Somos levados a
pensar também em nossa sociedade... Todos são respeitados?
É Joëlke Offringa (presidente do IPB – Instituto Plataforma Brasil) quem
nos lembra de que, mais do que contribuir para a tolerância, devemos “celebrar
as diferenças”.Certamente uma garota como Anne nos leva a refletir sobre as injustiças e discriminações que tantos vivenciam cotidianamente.
Uma sociedade que respeita o direito do outro.
É isso o que ela defenderia!
E mostraria que é preciso levar justiça a todos...
Aprendendo com Anne Frank – histórias que ensinam valores nos adverte para isso.
(...)
P.S: Sobre o diário, neste blog, ver http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2010/10/o-diario-de-anne-frank.html.
Um abraço,
Prof.Gilberto