quinta-feira, 12 de outubro de 2017

“Robert Frank – os americanos + livros e os filmes” – um pouco sobre as novas instalações do Instituto Moreira Sales em São Paulo e a exposição de fotografias, livros e filmes de Robert Frank


Além das salas para exposições, o prédio conta com vasta biblioteca, livraria e café, ambiente para consulta informatizada do acervo, sala de cinema/teatro...
Nas novas instalações do Instituto Moreira Sales, o prédio muito bem localizado na Avenida Paulista – 2424, está montada a exposição “Robert Frank – os americanos + livros e os filmes”.
Teve início a 20 de setembro e pode ser visitada até 30 de dezembro, de terça a domingo (das 10:00 às 20:00)... Às quintas fica aberta até às 22:00.
O instituto está lançando a publicação em português de “The Americans”.
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Robert Frank nasceu na Suíça em 1924... Transferiu-se para os Estados Unidos, onde exerceu o seu ofício a serviço de revistas de destaque.
“The Americans” é o resultado de uma longa viagem de Frank pelos Estados Unidos no ano de 1955. O fotógrafo contava trinta anos quando iniciou sua trajetória pelo país com seus equipamentos fotográficos...
Foram milhares de clicks... Ele selecionou pouco mais de oitenta imagens para a série. Os entendidos consideram um “clássico” do gênero.
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Mais do que “The Americans”...
A exposição destaca outras produções de Robert Frank... Por isso podemos contemplar as fotografias que foram feitas na América do Sul (1948). Muitas imagens feitas no Peru estão expostas e também há algumas (inéditas) na Amazônia brasileira.
Há “recortes” de cotidianos londrinos, parisienses... Os livros estão todos lá.
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A obra de Robert Frank é toda marcada pela sensibilidade que enaltece as diferenças e vê que
há beleza nos fazeres humanos, na convivência marcada por incoerências e nos mais diversos modos de ser (de trabalhar, de se divertir, de celebrar a vida e os mais diversos rituais).
Sobre a viagem de 1955 é bom que se saiba que não havia um itinerário preestabelecido... Retratando os cotidianos de jovens e velhos, ricos e pobres, Frank documentou um pouco do “american way of life” da segunda metade do século passado.
Festivas convenções partidárias e eventos glamourosos dividem páginas com cenas que registram a segregação e a luta pelos direitos civis naquele país.
Jack Kerouac prefaciou “The Americans” destacando o quanto a obra tem de poética (um “poema triste” dos Estados Unidos) ao selecionar aquelas cenas.
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Mais do que fotografias e livros...
A exposição também exibe produções cinematográficas de Frank: “Pull My Daisy” (curta de 1959) e “Cocksucker Blues" (1979), que documenta a turnê dos Rolling Stones de 1972.

Mais sobre o instituto e a exposição em https://ims.com.br/unidade/sao-paulo/.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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