quinta-feira, 10 de agosto de 2017

“A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”, de Júlio Verne – da “Coleção eu Leio” – dificuldades de conseguir um navio para Liverpool; Fogg não se altera mesmo diante da adversidade; Aouda e Passepartout se desanimam; caminhada às margens do Hudson na manhã de 12 de dezembro; há um navio de carga prestes a partir

Talvez seja interessante retomar http://aulasprofgilberto.blogspot.com.br/2017/08/a-volta-ao-mundo-em-oitenta-dias-de_8.html antes de ler esta postagem:

Por mais que procurasse, Fogg não encontraria navios que fizessem a linha de seu interesse. E companhias com os mais variados tipos de navios é que não faltavam (transatlânticos franceses, navios da White Star Line, vapores da Cia Imman, os que pertenciam à linha Hamburguesa...)!
Da companhia francesa “Pereire” esperava-se a saída de um grande navio no dia 14... Ainda assim, seu destino não era Londres ou Liverpool, mas o Havre e, de lá, Southampton.
Seria necessário buscar uma alternativa, pois essa última opção significava sacramentar a tese dos apostadores do Reform Club de que não era possível dar a volta ao mundo em oitenta dias.
Havia navios muito lentos. Esse era o caso do “City of Paris”, da Cia Imman que, além de transportar emigrantes, tinha máquinas muito fracas.
(...)
Passepartout não se conformava... Sentia-se culpado por terem perdido o navio para Liverpool... Por 45 minutos! Pensou que sua participação na viagem não contribuía em nada. Pelo contrário! Mesmo involuntariamente, havia sido responsável por todos os incidentes.
Fogg continuava o mesmo... Não se exaltava ou responsabilizava alguém por seu infortúnio. Disse apenas que no dia seguinte resolveriam tudo.
Uma balsa os levou para o outro lado do Hudson. Hospedaram-se no Hotel São Nicolau, na Broadway.
(...)
Fogg descansou como se nada de grave tivesse ocorrido. Aouda teve uma noite agitada por pensamentos sobre o atraso da viagem. O mesmo ocorreu com Passepartout.
O trecho do texto não faz qualquer referência ao policial Fix.
(...)
O “China” era um dos navios mais velozes da Cunard... Caso Phileas Fogg o tivesse alcançado, chegaria a Liverpool e depois a Londres com tempo de vencer a aposta.
Mas já era dia 12 de dezembro e ainda estavam em Nova York!
Logo pela manhã, às sete horas, Fogg retirou-se do hotel... Ele sabia que restavam-lhe apenas nove dias e mais treze horas e quarenta e cinco minutos (como sabemos, teria de chegar ao Reform Club até as oito e quarenta e cinco da noite de 21 de dezembro se quisesse vencer o desafio).
Antes de sair, o inglês orientou o seu criado a avisar Aouda para manter-se alerta a respeito de qualquer novidade que pudesse surgir a respeito da continuidade da viagem.
Ele seguiu às margens do Hudson. Verificou as várias embarcações e deteve-se diante dos navios que estavam prestes a partir e que aguardavam apenas a subida da maré..
(...)
Nova York possuía um porto concorrido, e não menos do que cem navios deixavam aquela metrópole em direção às mais diversas localidades do mundo... O dado desanimador era o fato de a maioria deles serem a vela.
Foi por acaso que Phileas Fogg avistou um navio a hélice... Notou que a embarcação era utilizada para transporte de cargas. A fumaça que saía da chaminé dava a entender que o momento de sua partida estava chegando.
Fogg pediu a um canoeiro para levá-lo até o Henrietta... Este era o nome do navio, que tinha casco de ferro e a parte superior em madeira.
Leia: A Volta ao Mundo em Oitenta Dias – Coleção “Eu Leio”. Editora Ática.
Um abraço,
Prof.Gilberto

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