terça-feira, 28 de junho de 2011

Fragmentos de Héctor Hernan Bruit, "Bartolomé de las Casas e a simulação dos vencidos", propostos em 1ª Série, vol.4

Os fragmentos de Héctor Hernan Bruit propostos pelo caderno do professor (1ª Série, vol.4) para estudo com os grupos de alunos do primeiro ano do Ensino Médio foram citados em http://aulasprofgilberto.blogspot.com/2011/06/resposta-para-proposta-de-exercicio.html. Então, para uma melhor análise do texto elaborado, eles foram registrados abaixo:


“Quando da chegada dos espanhóis à América, estes encontraram uma grande heterogeneidade etnográfica com os mais diferenciados graus de organização social, política e cultural. Em relação aos maias, incas e astecas, atualmente está fora de dúvidas o nível de desenvolvimento alcançado por essas sociedades. Os próprios cronistas hispânicos, horrorizados com a idolatria, os sacrifícios humanos e a sodomia, elogiaram a ordem, a disciplina, a religiosidade, a educação dos jovens, a sabedoria dos legisladores, a limpeza das cidades, as construções, o comércio, a vida urbana tão boa ou melhor que na Espanha. Tenochtitlan tinha, em 1519, segundo estimativas modernas, entre 250 mil e 300 mil habitantes, e Las Casas lhe atribuiu 50 mil casas construídas. Nem Paris, Nápoles, Milão ou Veneza tinham essa população. Sevilha, a maior cidade da Espanha, só tinha 120 mil habitantes. Isso é suficiente para mostrar que se tratava de sociedades complexas, para não citar as realizações arquitetônicas, artísticas e científicas.”
BRUIT, Héctor Hernan. Bartolomé de las Casas e a simulação dos vencidos. Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo: Iluminuras, 1995. P. 43.



Um abraço,
Prof.Gilberto

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